Um veículo que havia sido roubado no dia 21 de setembro em Fortaleza foi recuperado por policiais militares do 4PPM/9BPPM (PMCE) e policia civil na CE 341 em Pentecoste (CE), próximo a FAZENDA Mastruz Com Leite nesta segunda-feira (29). Os policiais receberam uma denuncia anônima informando que no local havia um veículo em atitude suspeita. Chegando ao local os policiais abordaram dois homens desarmados que vinham saindo do mato, sendo que logo em seguida um
veículo GM/CELTA 4P SPIRIT FAB:2010 e MOD:2010, cor prata, PLACA:
NUR 4041-Fortaleza-Ce aproximou-se do local para pegar os dois suspeitos que aguardavam no local. O veículo que era conduzido por ELINEUDO SOUSA SANTOS foi abordado e ao consultar o banco de dados, os policiais descobriram que o veículo possuía registro de queixa de roubo/furto. ELINEUDO,
nascido aos 13/02/1987, natural de Paramoti, filho de Francisco
Pereira dos Santos e Maria Lúcia Sousa Santos, solteiro, residente
na Travessa Joel Monteiro, 90 Jacarecanga, Fortaleza-CE, estava desarmado e alega ser o proprietario do Celta, que segundo ele comprou este carro em uma feira em Fortaleza. FRANCISCO MARLEIDO SOUSA SANTOS e EDILSON VANDER DUARTE NETO juntamente com o condutor do veículo foram conduzidos para a DELEGACIA MUNICIPAL DE PENTECOSTE onde serão feitos
os procedimentos cabíveis. O veículo será entregue ao proprietario.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
O Que Está Acontecendo Com Nossos Pastores?
Por José Pontes
Prezado amigo, colega, companheiro líder, estou escrevendo essas poucas letras direto para você e também para mim mesmo. Poucos minutos antes de escrever essas poucas linhas, recebi um telefonema de um querido pastor e sua primeira palavra foi: PR. PONTES, VOCÊ TEM UM TEMPO PARA ME OUVIR? Falei que sim, foi então que ele me disse da sua dificuldade em ter amigos, dificuldades em se abrir e desconfianças com sua própria igreja e denominação. Disse-me ele: “preciso de alguém que me escute sem me julgar, sem me condenar, etc… etc… etc…” Conversamos por longos minutos, aliás, falei muito pouco, muito pouco mesmo, ele, no entanto, falou o tempo todo, do seu medo, das suas angústias, das suas inquietantes preocupações com a igreja, com sua família, com sua própria vida; depois chorou, chorou muito, sozinho pela manhã, disse-me ele. Depois me perguntou: “Pr. Pontes, o que está acontecendo com nós pastores? Será que isso é Deus trazendo juízo?” Pois, segundo ele, na sua cidade existem muitos pastores tristes, deprimidos, tomando remédios para conseguir conciliar o sono.
Fiquei a ouvir atento aquele amado colega que passa por uma forte crise depressiva, existencial; fiquei realmente a pensar o que na verdade está acontecendo conosco, “líderes” do rebanho de Deus. Comecei então a pensar em algumas possibilidades que quero compartilhar com você querido leitor dessa coluna, são elas:
Primeiro: Acho que nos últimos anos, nós pastores passamos a viver e praticar mais uma religião do que viver a SIMPLICIDADE DO EVANGELHO.
Segundo: As instituições passaram a ter um poder e um domínio fortíssimo sobre os seus líderes; as pessoas, o rebanho passaram a ser segundo plano.
Terceiro: O pastor não tem pastor que cuide dele mesmo. Não tem amigos, se isola, às vezes é autossuficiente.
Quarto: As igrejas locais estão abarrotadas de programações e atividades, e isso gera muito peso, muito trabalho e pouca produção de santidade e crescimento espiritual sadio.
Quinto: O pastor não prioriza seu casamento nem seus filhos.
Sexto: Existe no meio pastoral muita indisciplina do seu tempo e no cuidado do seu próprio corpo e da sua saúde mental.
Sétimo: Muitos pastores querem pastorear a geração de hoje com os mesmos métodos e formas de 10, 20 anos atrás – isso gera angústia e impotência. Bem, esses são apenas alguns aspectos do que considero como combustíveis que estão alimentando essa forte crise do meio pastoral. AGORA, A PERGUNTA É: FORAM APONTADOS OS POSSÍVEIS ERROS, MAS QUAL A SOLUÇÃO ?
Respondo de forma mais simples possível: se o líder quer dar um novo rumo a sua vida ou mesmo fazer consigo mesmo um trabalho preventivo contra essa crise que assola a liderança, então é copiar cada um dos pontos acima, refletir e começar a combater UM POR UM. Levando isso a sério, o líder será mais saudável nos mais variados aspectos.
ENTÃO, MÃOS A OBRA, OU SENÃO FIQUE NO MESMO ESTADO E DAQUI A ALGUNS DIAS ESTAREMOS NOS CONSULTÓRIOS PSIQUIÁTRICOS E PSICOLÓGICOS.
MAS, ACONSELHO A MIM E A VOCÊ: FAÇAMOS A CERTO HOJE PARA AMANHÃ NÃO ESTARMOS CHORANDO.
Abraço amigo,
Pr. José Pontes
***
Quando li o texto me comovi e roguei a Deus por esses verdadeiros atalaias do Senhor que por frustrações e precipitações da vida estão sofrendo e assim como as ovelhas, também precisam de serem cuidadas, tratadas e saradas em Cristo Jesus.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Como Mudar Sua Igreja (3/4).
Sabemos que muitos dos leitores do VE foram despertados para o Evangelho, mas se encontram em igrejas onde o mesmo não aconteceu. Então surge a dúvida: sair ou lutar por uma reforma? Esta série de postagens de Bobby Jamieson, do ministério 9 Marcas, traz certa sobriedade ao assunto. Antes de você tomar alguma decisão, sugiro que você espere as quatro postagens e esteja em oração.
Em meu primeiro post nesta série eu argumentei que o curso normal das coisas, se você não é o pastor de sua igreja, você não pode mudar sua igreja de nenhuma maneira fundamental. No segundo post eu explorei diversas aparentes exceções a isto, incluindo algumas que são de fato exceções.
Neste post, eu quero responder à pergunta: “Tudo bem, o que eu posso fazer se eu estou numa igreja que precisa seriamente mudar?”
Obviamente, não existe uma resposta que caiba para toda situação. Toda igreja é diferente, e toda pessoa fazendo a pergunta é diferente. Então neste post eu não estou dando direções universais e absolutas. Também não estou tentando falar para cada situação neste mundo. Ao invés disso, tentarei oferecer algumas sugestões que deveriam ser aplicadas muito bem para muitas pessoas em muitas igrejas.
Como Mudar Sua Igreja
Primeiro, um princípio geral: encontre o máximo de denominadores comuns que você puder com sua igreja e seus líderes, e invista o máximo de energia que puder trabalhando nestes denominadores comuns.
Se você discorda dos líderes de sua igreja sobre a eleição, pelo menos você concorda com eles que as pessoas precisam crer no evangelho e serem salvas — então evangelize. Se você discorda da abordagem programática da igreja ao ministério, pelo menos você concorda que programas são feitos para servir as pessoas e ajudá-las a amadurecer em Cristo — então sirva aos outros e faça discípulos, quer seja através de um programa ou não.
Meu ponto é que é fácil ficar fixado nos 10 por cento que você discorda e ignorar os 90 por cento que você concorda — e as maneiras incontáveis que você pode alegremente ministrar junto baseando-se nestes 90 por cento. E se for mais uma divisão de 50-50? Eu vou abordar isso brevemente no meu post final desta série.
Agora vamos a algumas especificações. Eis aqui vários ministérios que a maioria das pessoas na maioria das igrejas podem exercitar que devem, pela graça de Deus, ajudar a igreja a crescer em saúde.
1. O Ministério do Banco
Primeiro, o ministério do banco. (Eu incentivaria você a dar uma olhada no excelente artigo* de Colin Marshall sobre o assunto). A ideia básica aqui é que toda reunião da igreja é uma oportunidade de servir aos outros. É uma oportunidade de dar as boas vindas a um visitante, de compartilhar o evangelho com um não-cristão que veio com um amigo, de ajudar a fazer as coisas acontecerem nos bastidores, de descobrir e carregar os fardos dos outros, e de provocar o amor e as boas obras nos outros (Hebreus 10:24-25).
Então deixe de ser um consumidor e passe a ser um produtor. Não veja a igreja como um tempo para experiência religiosa particular, mas como uma oportunidade rara e preciosa de servir tantas pessoas em tão curto tempo.
Se sua igreja sofre da síndrome dos 20/80 — 20 por cento de pessoas fazem 80 por cento do trabalho — então seu ministério do banco não vai apenas ajudar ministérios necessários a serem realizados, mas também dar um exemplo para que os outros sigam. Com o tempo, quem sabe quantas pessoas você poderá discipular a cumprir um serviço mais ativo e altruísta na igreja? Mais sobre isso abaixo.
Finalmente, esse tipo de serviço silencioso, diligente e de iniciativa é justo o tipo de coisa que, com o tempo, ganha respeito, confiança, e às vezes até mesmo ouvidos para novas ideias.
2. O Ministério da Comissão de Indicação
Segundo, o ministério da comissão de indicação. Obviamente, poucas pessoas terão a chance de sentar em uma comissão de indicação pastoral. (Na verdade, eu não penso que as igrejas deveriam sequer ter “comissões de indicação”, mas esta é outra história* — e nós temos de fazer o que podemos com o que temos). Mas se sua igreja está em necessidade de um pastor principal de pregação, não há maneira mais estratégica de mudar sua igreja do que trabalhar para chamar um fiel e piedoso expositor da Palavra.
Em uma comissão de indicação, um pouco de liderança pode ir longe. Então sugira que você comece com a recomendação de um pastor confiável ao invés de carregar montes de currículos. Isso pode obter aprovação, mesmo que apenas por reduzir a carga de trabalho da comissão. E proponha uma lista bíblica de qualificações e prioridades logo no início. Isso pode colocar o foco da comissão na direção certa, e também ajudar a prevenir preferências antibíblicas de detonar a candidatura de um homem piedoso e qualificado.
Mas meu ponto principal é: seja lá como você possa influenciar de maneira lógica na escolha do próximo pastor de sua igreja, faça. Claro que nem todos terão a oportunidade de estar na comissão de indicação, mas na maioria das igrejas, cada membro terá algum tipo de opinião sobre quem o próximo pastor será. Então administre — e manobre — esta responsabilidade com sabedoria.
3. O Ministério da Oração
Terceiro, o ministério da oração. Ore a Deus pelo presente que é sua igreja. Adore-o por seu maravilhoso plano de chamar para si um povo para sua glória, e sua promessa de nunca deixar sua igreja ou deixar Satanás vencer sobre ela.
E, ainda mais ao ponto, dê graças por sua igreja. Ações de graça puxam a amargura e a reclamação pelas raízes — e se você apaixonadamente quer mudar sua igreja, estas tentações estarão sempre à espreita. Então dê graças por cada evidência da graça de Deus na igreja que você possa imaginar.
Confesse seus próprios pecados, as maneiras pelas quais você foi injusto com a igreja. E interceda por sua igreja. Peça a Deus para dar a toda sua igreja discernimento, amor, unidade, humildade, paciência. Peça a Deus para dar aos seus líderes sabedoria e coragem. Peça a Deus para cultivar na sua igreja o entendimento e a obediência à sua Palavra. Ore constantemente. E confie que Deus irá trabalhar.
Você pode não ser capaz de mudar sua igreja, mas Deus é. Então ore.
4. O Ministério do Discipulado Pessoal
Quarto, o ministério do discipulado pessoal. Ao invés de se concentrar no que está errado com “a igreja”, concentre-se em como você pode ajudar membros individuais da igreja a crescer em graça. Você pode mudar sua igreja ajudando membros a crescerem em seu entendimento das Escrituras, do amor de Cristo, do amor pela igreja, do serviço às suas famílias, da ousadia no evangelismo, e mais.
E você não precisa pedir a permissão de ninguém para começar a discipular. Apenas comece a buscar o bem espiritual dos outros. Construa relacionamentos que sejam centralizados em ajudar uns aos outros mutuamente a crescer em Cristo. Leia livros da Bíblia com outros membros da igreja depois do almoço ou no fim de semana. Faça perguntas de exame espiritual e dê o exemplo aos outros através de sua própria transparência e humildade.
Em suma, talvez a única maneira mais efetiva pela qual você pode mudar sua igreja é pessoalmente ajudar aos outros a serem conformados à imagem de Cristo.
5. O Ministério do Exemplo Pessoal
Quinto e último, o ministério do exemplo pessoal. Uma das maneiras mais efetivas de mudar uma igreja é crescer constantemente em Cristo e deliberadamente servir como modelo para os outros. É claro que isso anda de mãos dadas com o discipulado.
Você pode não ser capaz de mudar a estrutura de liderança de sua igreja, mas você pode servir de exemplo de submissão humilde aos seus líderes e tornar o trabalho deles uma alegria (Hebreus 13:17). Você pode não ser capaz de converter seu pastor para a pregação expositiva, mas você pode ser modelo de um amor infeccioso pelas Escrituras que respingue sobre os outros.
Você não quer servir de modelo de uma maneira que crie uma pequena tropa de discípulos que são mais devotos a você do que à igreja. Ao invés disso, seu exemplo deve ter justamente o efeito contrário. Sua vida deve ser tamanho modelo de serviço fiel que constrói unidade na igreja, que o que as outras pessoas aprendem de seu exemplo não é apenas como crescer em piedade pessoal, mas como ser um bom membro de igreja.
Em outras palavras, você deve ser o tipo de exemplo que, se todos na igreja o seguissem, você tornaria sua igreja mais saudável, mais unida, e mais comprometida com o bem do outro.
Mais Uma Ponta Solta
Você pode não ser capaz de mudar tudo o que quiser em sua igreja, mas penso que esta lista é mais do que suficiente para manter a maioria de nós ocupados.
Há ainda uma ponta solta que eu quero amarrar: como você lida com humildade e contentamento com uma igreja que tem sérios problemas e que provavelmente não irá mudar? Eu posso oferecer apenas a mais breve e geral de todas as respostas, mas espero fazer isso no meu post final desta série.
Por Bobby Jamieson. Copyright © 2012 9Marks. Website: 9marks.org. Original: How to Change Your Church (Part 3 of 4)Tradução: voltemosaoevangelho.comPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
*N. do T.: Em inglês.
Fonte: Voltemos Ao Evangelho
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
O Sal do Palácio e o Sal do Altar: Uma Reflexão sobre alguns Impedimentos à Obra de Deus
“Agora, visto que comemos o sal do palácio, e não nos convém ver a desonra do rei, por isso mandamos dar aviso ao rei” (Ed 4.14).
Como nos dias de Esdras e Neemias quando o povo de Deus sofria persistente oposição do inimigo (samaritanos), nós em nossos dias sofremos também com a presença sempre constante do mal ao nosso redor.
O livro de Esdras relata como Deus cumpriu sua promessa profética através de Jeremias 29.10-14, no sentido de restaurar o povo judeu depois de setenta anos de exílio (Ed 1.1). Esdras foi o homem chamado por Deus para encorajar o povo a concluir a restauração do templo e quem Deus usou para restaurar o povo espiritual e moralmente.
Na obra de Restauração realizada por Esdras, assim como na obra de Restauração realizada através dos tempos, sempre estiveram presentes os Impedimentos. Seja qual for a área da obra de Deus que estiver sendo feita, haverá sempre uma severa oposição do inimigo para fazê-la parar.
À luz do texto de Esdras capítulo 4, eu gostaria de compartilhar com o nobre leitor sobre uma palavra que o Senhor por sua misericórdia vivificou para mim, quanto à oposição patrocinada pelo inimigo para impedir a realização da obra de Deus.
A primeira palavra que o Senhor trouxe ao meu coração foi a seguinte: As boas novas da restauração desperta os inimigos da obra de Deus para impedir a sua realização (Ed 4.1-3).
A pior coisa que pode acontecer a um grupo comprometido com a realização de uma obra grandiosa é verificar que lhe são colocados obstáculos para entravar o andamento do trabalho. Era isso que estava acontecendo com o povo de Deus que estava envolvido com o desafio da reconstrução do templo e conscientes do que isso representava para a identidade de sua fé e da própria nação.
Nesse contexto, eu afirmo que existem, alguns impedimentos que precisam ser identificados e removidos pela ação direta de uma liderança guiada e dirigida por Deus. Dentre os quais, destaco em primeiro lugar: a falta de discernimento da liderança estabelecida. Esdras discerniu a intenção dos adversários e percebeu que a cooperação oferecida pelo inimigo traria sérias consequências à unidade da obra de restauração, visto que a mesma estaria comprometida pela miscigenação de costumes, por interesses pessoais, etc. (Ed 4.2).
Em segundo lugar, outro impedimento que eu gostaria de ressaltar diz respeito à falta de orientação e conhecimento do povo de Deus. A falta de comando e orientação afeta a reafirmação da identidade do povo e da nação (Denominação). Diz a palavra que por falta de conhecimento o povo se corrompe. Um povo sem conhecimento é presa fácil de qualquer orientação estranha. Daí o sucesso que os falsos profetas fazem hoje em dia. Quando a liderança não passa uma orientação segura ao povo, líderes levianos se levantam e alguns se estabelecem por seus propósitos rebeldes e exclusos, promovendo a divisão do corpo de Cristo.
O terceiro impedimento que enumero, apresenta o trabalho da oposição oficial e da oficiosa (Ed 4.4,5). Assim como nos dias de Esdras, os métodos do inimigo continuam os mesmos. O adversário sempre reage à garra e ao comprometimento do povo de Deus envolvido na obra de restauração. Isso não deveria nos surpreender. O que, porém nos surpreende e entristece é estarmos nos dedicando a determinada obra e sentirmos que há pessoas trabalhando contra nós. Principalmente no reino de Deus, quando isso acontece, mais e mais nos angustia e martiriza. Daí a expressão do texto: “Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá e os inquietava no edificar” (Ed 4.4).
Como estamos nos dedicando à obra de Deus em nossas igrejas hoje em dia? Perfeitamente Íntegros e Integrados? Ou estamos nos deixando influenciar pela oposição maldosa e se misturando a ela, permitindo que, por intromissões estranhas ao nosso meio, venhamos a perder o foco do nosso trabalho e nos insurgir contra a liderança que Deus estabeleceu?
Amados pastores e líderes – Não nos enganemos. O trabalho sórdido da oposição é debilitar as mãos dos que estão fazendo a obra de Deus, pois o compromisso e o interesse do povo de Deus quando está debilitado sob alguma inquietação nunca poderá marchar bem. Tenho por certo que a crítica dos bastidores parece ser a mais danosa. Sim. Porque que ela chama a nossa atenção de imediato. O problema é como reagimos às críticas. Às vezes, alguns reagem de forma desproporcional, injusta e precipitada. Quem reage assim geralmente acaba dizendo o que não deveria dizer e ouvindo o que não gostaria de ouvir. Stanley Jones, missionário inglês na Índia diz em seu livro um pensamento que alenta a todos os que são alvos de críticas, principalmente os que exercem cargos de liderança: “Os que me criticam são guardiões gratuitos da minha honra”.
A segunda palavra que o Senhor trouxe ao meu coração foi a seguinte: Para toda ação que promove a restauração, haverá uma reação que visa à estagnação (Ed 4.4,5). Nesse ponto vos apresento a inspiração do texto que deu origem a esta mensagem. “Agora, visto que comemos o sal do palácio, e não nos convém ver a desonra do rei, por isso mandamos dar aviso ao rei” (Ed 4.14).
À luz do capítulo 4 de Esdras, vejamos a reação dos que comem o sal do palácio (Ed 4.14). Mobilizam-se para frustrarem os planos da obra de restauração (Ed 4.5). Os que comem o sal do palácio quando verificam que os seus ardis não surtem efeitos a fim de destruir ou pelo menos minar os esforços dos que estão fazendo a obra do Senhor, eles tentarão através da denúncia maldosamente mal intencionada, prejudicar o esforço que se está fazendo para restauração do templo do Senhor (Ed 4.6).
É importante ressaltarmos que o trabalho oficial da maledicência é feito gradativamente com os poderosos da terra. Como por exemplo: Assuero, Artaxerxes, etc. O mal, quando intencionado dolosamente, não cessa com facilidade suas artimanhas. Procurará de todas as formas trazer prejuízos à obra do Senhor. Isso deve servir de lição para nós em nossas igrejas.
Hoje em dia, principalmente quando a igreja está bem, está crescendo e a sua obra evangelizadora começa a incomodar a satanás, este faz com que certos problemas surjam, de forma a tirar o ânimo e o entusiasmo da igreja de Cristo. Essa reação visa à estagnação.
Os que comem o sal do palácio também reagem tentando desanimar o povo de Deus através da intimidação, ameaça, e deturpação das intenções dos fiéis. “E escreveram uma carta contra Jerusalém…”(Ed 4.8).
Os que comem o sal do palácio são instrumentos da discórdia, da difamação, da calúnia e de outros interesses que fazem cessar a obra de Deus (Ed 4.24). “Então cessou a obra da casa de Deus que estava em Jerusalém…”.
Os que comem o sal do palácio utilizam a estrutura rígida e inflexível da instituição em detrimento da unidade relacional em todos os níveis.
Os que comem o sal do palácio se deixam seduzir pelo poder, negociam cargos e posições e geralmente não são dignos do salário que recebem.
Os que comem o sal do palácio são obstáculos sérios à obra de restauração e à carreira de vitórias que a igreja se propõe alcançar.
O arsenal maligno usado pelos que comem o sal do palácio revela ainda muitas outras coisas. Dentre outras destaco: O pecado da inveja entre a liderança; a vaidade pessoal de certos líderes; a falta de bom senso em decisões simples; a suspeita sobre pecados na vida de pessoas influentes e o caráter dos que fazem a publicidade da maledicência oficial e da oficiosa, etc…
Existe, porém, outra reação que se contrapõe aos que comem o sal do palácio. É a reação dos que comem o sal do Altar de Deus. Este sal do altar é símbolo de preservação que purifica as nossas intenções, que lava as nossas mãos na inocência e que nos leva pelo caminho da santidade ao santuário de Deus (Sl 73.13,17, 28).
Os que comem o sal do altar não se deixam levar pela influência de terceiros, aceitando denúncias infundadas, boatos suspeitos e informação incompleta a respeito da igreja e de sua liderança.
Os que comem o sal do altar rejeitam o discurso desagregador dos que se opõe à obra de Deus e trabalham para que o espírito de harmonia, paz e progresso não venha ser minado e em pouco tempo a igreja esteja desunida e dispersa.
Os que comem o sal do altar não sacrificam razões espirituais por quaisquer conveniências. Sejam elas ministeriais, sociais, políticas, econômicas, etc…
Os que comem o sal do altar são dignos do seu salário. Andam de forma digna da vocação em que foram chamados e são obreiros aprovados que não tem do que se envergonhar (Lc 10.7; Ef 4.1; 2ªTm 2.15).
Meus amados irmãos, assim como nos dias de Esdras, o qual o Senhor incumbiu para fazer uma grande obra, nós também estamos envolvidos nessa mesma tarefa. Não temos dúvida que o pecado estará sempre investindo contra o crente em todos os tempos. Seja impondo-lhe novos hábitos, vocabulário, insensibilizando-o para determinadas situações negativas, levando-o a compactuar com certas atitudes indevidas, etc. Todavia, como crentes em Cristo, sujeitos a tais situações, devemos com seriedade, buscar a presença do Senhor, para com o recurso espiritual dele, vencer essas tentações.
Concluímos dizendo que a obra do Senhor não pode ser prejudicada por nenhum artifício ou impedimento. Que Deus nos ajude a ser sensíveis às atuações do inimigo e do mundo ao nosso redor, para sabermos evitá-las assim como Esdras, e com coragem e desprendimento estar sempre na presença do Senhor fazendo a sua obra.
- “Levanta-te, pois, e faze a obra, e o Senhor seja contigo” (1º Cr 22.16).
Em Cristo Jesus e porque ele vive!
Pr. Antonio José Azevedo pereira.
Fonte: Portaljvd
Presbítero Juciê é o Novo Supervisor da Congregação dos Barreiros
Ontem, dia 23 de Outubro de 2012 o Evangelista Iranilson passou a supervisão da Congregação dos Barreiros para o presbítero Juciê. O pastor Célio Carneiro oficializou a mudança da supervisão daquela Congregação da Assembleia de Deus em Pentecoste-CE.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Pode o pastor me proibir de ouvir música do mundo?
Outro dia eu escrevi um texto que despertou o questionamento de muita gente. Em virtude disso, alguns dos que me leram ficaram alvoroçadíssimos, isto porque, eu ousei falar sobre a possibilidade do crente em Jesus ouvir música do mundo, que na perspectiva de alguns é algo absolutamente maligno. (leia a matéria aqui)
Pois é, confesso que o mais me assustou foram alguns dos comentários postados no BLOG e no FACEBOOK. Lamentavelmente teve gente cuspindo maribondo, me xingando de todos os nomes possíveis, simplesmente pelo fato de eu ter desconstruído o conceito de que a música não cristã pertence ao diabo. ( Leia aqui)
Há pouco soube do caso um pastor que proibiu os membros de sua igreja de ouvirem músicas do mundo, visto acreditar que ouvir canções compostas por incrédulos não agrada em nada a Deus.
Caro leitor, infelizmente sou obrigado a concordar que boa parte dos pastores não conseguem lidar muito bem com o equilíbrio e liberdade que Cristo nos outorgou. Diferentemente dos que se consideram donos do rebanho, acredito que proibir não é o melhor caminho no processo de edificação e consolidação na vida espiritual do povo de Deus. Junta-se a isso o fato de que acredito piamente que o pastor NÃO pode IMPOR sanções, ou "castigos" disciplinares àqueles que por um motivo ou outro resolveram contrariar sua vontade ouvindo música do mundo. Além disso, afirmo que ouvir ou não as melodias em questão, encontra-se na esfera da pessoalidade e não doutrinária, o que permite com que o individuo decida segundo a sua consciência se deve ou não ouvir canções de não cristãos.
Outro ponto interessante é que em nome de uma espiritualidade maniqueísta não são poucos os cristãos que satanizam a música e divinizam as novelas. Ouso afirmar que muitos daqueles que afirmam que música do mundo é do Cramulhão, acompanharam fielmente o desempenho de Carminha na novela global.
Prezado amigo, vamos combinar uma coisa? Deus estabeleceu como ordem a graça comum. E que esta é a fonte de toda, cultura, e virtude comum que encontramos entre os homens. Em outras palavras isto significa que Deus em sua infinita graça fez com que o sol nascesse sobre o justo e o injusto, e mandasse chuva sobre o bom e o mau. Isto, posto, concluo dizendo: Não quer ouvir não ouça, contudo não condene quem ouve, nem tampouco espiritualize o que não deve ser espiritualizado.
Vale a pena ressaltar que bom senso é fundamental nisso tudo, e que em nome de Cristo devemos entender que tudo é lícito, mas, nem tudo convém, não é verdade? Agora, daí a dizer que tudo é do cão é um pouco demais.
Rogando a Deus por equilíbrio e maturidade espiritual,
Fonte: Renato Vargens
Cristãos podem assistir novelas? Pastores opinam sobre o assunto. Confira
Com a exibição do último capítulo de Avenida Brasil, escrita por João Emanuel Carneiro, a discussão sobre doutrinas de igrejas que proíbem ou orientam seus fiéis a não assistirem a novelas volta à tona.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Avenida Brasil, além de apresentar uma personagem evangélica caricata, que causou protestos por parte de fiéis nas redes sociais, alcançou recordes de audiência e tornou-se assunto em todo o país.
Novelas são programas de ficção, escritos com temas diversos e geralmente cotidianos, o que causa identificação aos telespectadores, que podem acabar projetando sua realidade à história apresentada na trama. Porém, entre líderes evangélicos, a permissão ou proibição aos fiéis para assistirem às novelas não é unanimidade.
De acordo com o pastor Airton Evangelista da Costa, presidente da Assembleia de Deus Ministério Palavra da Verdade, não há problema algum em acompanhar as novelas: “Assistir a novelas é quase o mesmo que assistir a filmes. Se não houver nelas qualquer tipo de depravação, se de alguma forma edificam, ou se servem como meio de distração, sem causar nenhum dano moral aos santos, não vejo nada de anormal… Desde que não se torne um vício, uma idolatria, e roube o tempo que deveria ser dispensado a Deus”, posiciona-se o pastor, num artigo publicado em seu site.
Porém, o ponto de vista contrário também é bastante vigente no meio evangélico, e na abordagem do pastor Valtair Miranda, da Primeira Igreja Batista de Neves, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, as novelas podem induzir a ideias e conclusões erradas sobre a família: “As novelas insistem tanto na ideia de que a mulher pode trocar de parceiro, que as esposas estão passando a desvalorizar o casamento. Os filhos não têm mais o mesmo zelo; a telenovela já induz a menina a dormir com o namorado [...] Se eu passo minhas noites vendo novela, então 30% do meu tempo útil é dedicado à TV. É por isso que muitas mulheres reclamam não ter tempo para atividades produtivas, como um curso profissional, por exemplo”, declarou o pastor, em entrevista para matéria publicada na edição 60 da revista Enfoque.
Em meio às discussões sobre poder ou não assistir novelas, o meio evangélico cresceu na última década e atraiu a atenção de autores e emissoras, passando a fazer parte das histórias contadas nas novelas, e as indefinições ou múltiplas interpretações e posturas a respeito de doutrinas mantém os debates sobre assuntos como este vivos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Avenida Brasil, além de apresentar uma personagem evangélica caricata, que causou protestos por parte de fiéis nas redes sociais, alcançou recordes de audiência e tornou-se assunto em todo o país.
Novelas são programas de ficção, escritos com temas diversos e geralmente cotidianos, o que causa identificação aos telespectadores, que podem acabar projetando sua realidade à história apresentada na trama. Porém, entre líderes evangélicos, a permissão ou proibição aos fiéis para assistirem às novelas não é unanimidade.
De acordo com o pastor Airton Evangelista da Costa, presidente da Assembleia de Deus Ministério Palavra da Verdade, não há problema algum em acompanhar as novelas: “Assistir a novelas é quase o mesmo que assistir a filmes. Se não houver nelas qualquer tipo de depravação, se de alguma forma edificam, ou se servem como meio de distração, sem causar nenhum dano moral aos santos, não vejo nada de anormal… Desde que não se torne um vício, uma idolatria, e roube o tempo que deveria ser dispensado a Deus”, posiciona-se o pastor, num artigo publicado em seu site.
Porém, o ponto de vista contrário também é bastante vigente no meio evangélico, e na abordagem do pastor Valtair Miranda, da Primeira Igreja Batista de Neves, em São Gonçalo, Rio de Janeiro, as novelas podem induzir a ideias e conclusões erradas sobre a família: “As novelas insistem tanto na ideia de que a mulher pode trocar de parceiro, que as esposas estão passando a desvalorizar o casamento. Os filhos não têm mais o mesmo zelo; a telenovela já induz a menina a dormir com o namorado [...] Se eu passo minhas noites vendo novela, então 30% do meu tempo útil é dedicado à TV. É por isso que muitas mulheres reclamam não ter tempo para atividades produtivas, como um curso profissional, por exemplo”, declarou o pastor, em entrevista para matéria publicada na edição 60 da revista Enfoque.
Em meio às discussões sobre poder ou não assistir novelas, o meio evangélico cresceu na última década e atraiu a atenção de autores e emissoras, passando a fazer parte das histórias contadas nas novelas, e as indefinições ou múltiplas interpretações e posturas a respeito de doutrinas mantém os debates sobre assuntos como este vivos.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Quando você pode mudar sua igreja? (2/4)
Em meu post anterior eu argumentei que, em geral, se você não é o pastor de sua igreja, você não pode mudá-la de nenhuma maneira fundamental. E eu admiti que há exceções, ainda que a maioria delas apenas prove a regra. Este post dedica-se às exceções, uma vez que reconheço que muitos leitores de fato encontrarão a si mesmos em situações excepcionais.
Em meus próximos dois posts após este, eu planejo focar no que você de fato pode fazer na maioria das circunstâncias para mudar sua igreja, mesmo que você não seja o pastor. Mas, por ora, as exceções.
Exceção Genuína 1: Quando Você Deve Mudar Sua Igreja
A primeira exceção é se sua igreja está se arrastando para erros doutrinários sérios, como negar a Trindade, ou a inspiração e a autoridade das Escrituras, ou a salvação pela graça de Deus somente através da fé somente. Se esse é o caso, você não apenas pode, mas deve trabalhar para mudar sua igreja.
Em Apocalipse 2, Jesus responsabiliza igrejas locais inteiras pelo que elas fizeram com os falsos mestres (Apocalipse 2:2, 14, 15, 24). Se elas expulsaram os falsos mestres, Jesus as elogia. Se elas toleraram os falsos mestres, Jesus as condena.
Portanto, no fim das contas, é responsabilidade da igreja local como um todo defender a sã doutrina. Isso significa que se sua igreja começa a negar as doutrinas principais, você pessoalmente tem a obrigação de fazer algo a respeito.
O que você irá fazer dependerá de quem está ensinando o que, e da magnitude do erro. Certamente se um pastor está ensinando um grande erro doutrinário, ele precisa ser removido do púlpito. Se outros líderes eclesiásticos oficialmente reconhecidos podem levar a igreja a tomar esta atitude, bom. Se não, as coisas podem ficar mais feias, mas você ainda tem a obrigação de se livrar de um mestre que está seriamente se afastando das Escrituras.
Então, se esta é a situação, ore por sabedoria. Ore por união no meio da igreja. Ore para que a verdade revele o erro. E, em oração, comece o trabalho de remover o pastor infiel e encontrar um pastor mais fiel.
Exceções às Exceções
Então, essa é uma exceção genuína à ideia de que você não pode mudar a igreja se você não for o pastor. Há outra que eu mencionarei ao final. Mas, primeiro, eis aqui alguns cenários que podem parecer exceções, mas não são.
1. “Precisa-se de Ajuda”
Primeiramente, em meu post anterior eu não quis dizer de nenhuma maneira que membros individuais de igreja não podem contribuir de nenhuma maneira significante na reforma em andamento de uma igreja. O exato oposto é verdadeiro: a reforma da igreja tem de ser enraizada em toda a membresia, do contrário, não é reforma nenhuma.
Para ser específico, vamos dizer que você é parte de uma igreja que está no processo de ser reformada ou revitalizada. E vamos dizer que você concorda com os líderes de sua igreja sobre os problemas da igreja e as soluções a serem buscadas. Você pode trabalhar para mudar sua igreja nesta situação? É claro! Você pode tomar a iniciativa e encabeçar alguns dos esforços sob a direção do(s) pastor(es)? É claro!
Em outras palavras, se um pastor bíblico e com uma mentalidade de reforma pendura uma placa de “Precisa-se de Ajuda”, dê uma mão de todas as maneiras.
Nesta situação, no entanto, você não está trabalhando para mudar a direção da igreja, mas ajudando a colocá-la na direção que os líderes já estão apontando. Você não está trabalhando contra os líderes, mas com os líderes. E seu trabalho como membro de igreja é absolutamente crucial.
2. Ele Parece Aberto a Mudanças…
Às vezes, os pastores parecem ser genuinamente abertos a mudanças. Eles falam sobre querer ir por uma nova direção. Talvez tenha adquirido um novo conjunto de influências, lido alguns livros novos, descoberto um novo modelo. Às vezes, isso levará a uma mudança concreta, e nesse caso nós voltamos ao primeiro cenário.
Mas, às vezes, os pastores podem desejar mudança, ou concordar com a necessidade teórica de mudança, sem de fato se comprometerem a liderar tal mudança. Ocasionalmente os pastores serão abertos a aconselhamento, e irão até agradável e gentilmente concordar com um membro que esteja pressionando para uma nova direção. Mas eis o problema: se o pastor não estiver disposto a liderar a mudança pessoalmente, tal mudança nunca alcançará toda a igreja.
Se uma igreja irá mudar, isso vai custar mais ao pastor do que a qualquer um. O pastor terá de ensinar publicamente. Ele terá de iniciar reformas práticas. Ele terá de responder a perguntas. E o que é mais custoso: ele terá de estar disposto a tomar alguns socos, irritar alguns membros mais antigos, e geralmente tornar as coisas muito mais difíceis para ele mesmo para que possa ver a mudança acontecer.
Se o pastor não está disposto a fazer tudo isso, nenhum membro poderá obrigá-lo. Se o pastor não está convencido de que ele deve mudar a direção da igreja, você não pode colocar consciência na cabeça dele. Se o pastor não está disposto a liderar a mudança, você não pode jogá-lo para a frente público e sussurrar para ele o roteiro.
Resumindo, só porque o pastor parece ser aberto a mudanças, não significa que ele — ou a igreja — irá de fato mudar.
3. Liderando a Partir da Segunda Cadeira
E se você for um pastor de uma igreja, mas não é o pregador principal?
Primeiramente, deixe-me afirmar que todos os pastores ou presbíteros de uma igreja compartilham igualmente a responsabilidade de liderar e direcionar a igreja. Isso significa que se há um “pastor presidente”, ele deveria perder votos entre os presbíteros regularmente, e deveria agradecer a Deus por dar à igreja mais sabedoria do que há nele mesmo.
Em segundo lugar, no entanto, na maioria das igrejas há apenas um homem que faz a maior parte das pregações, e que possui uma quantidade correspondente de autoridade pastoral informal. E, como eu disse em meu primeiro post, a maior parte das convicções dos pastores encarregados da pregação sobre assuntos fundamentais de eclesiologia e ministério não são cimento fresco. Além disso, falando de maneira prática, o “pastor presidente” terá de não apenas concordar com quaisquer mudanças que você propuser, mas de alguma maneira encabeçá-las. Então voltamos à segunda situação.
Moral da história, você não pode liderar uma mudança a partir da segunda cadeira. Isso plantará sementes de divisão e azedará seu relacionamento com seu colega pastor.
Exceção Genuína 2: A Igreja Abomina um Vácuo
Por fim, apesar disso, há pelo menos mais uma exceção genuína que eu posso ver: um vácuo de liderança. O que eu primariamente tenho em mente aqui é uma igreja que, por qualquer razão que seja, não possui um pastor formalmente reconhecido, principalmente se um pastor saiu recentemente.
Na ausência de um líder (ou líderes) visível e universalmente reconhecido, a direção da igreja estará verdadeiramente e bem disponível para ser tomada. E se há um vácuo de liderança na igreja, então alguém intervirá e o preencherá.
Portanto, os membros da igreja que são qualificados para liderar e são comprometidos com uma reforma bíblica deveriam tentar, assim como no xadrez, conquistar o meio do tabuleiro. Eles devem assumir encargos de liderança, gentilmente definir novas trajetórias, construir um consenso sobre prioridades bíblicas, evitar objetivos inúteis, e trabalhar para chamar um pastor que irá pregar e liderar fielmente.
Podemos chamar este movimento de “reforma da igreja a partir da base”. Estas situações são raras, e são certamente complicadas. Mas já foi feito, e quando Deus se compraz em abençoar o trabalho, os frutos podem ser impressionantes.
Mais Pela Frente
Quer você esteja em uma destas situações excepcionais ou não, oro para que Deus lhe dê sabedoria para discernir como melhor servir, fortificar, e unificar sua igreja local, independentemente de como você pode ou não ser capaz de mudá-la.
E se você está em uma igreja que precisa mudar, mas você parece não ter poder nenhum de mudá-la, continue sintonizado. Em meus próximos dois posts, eu tentarei oferecer algumas sugestões práticas sobre como membros de igreja podem mudar quase qualquer igreja para a melhor, e também sobre como viver com aquilo que você não pode mudar.
Por Bobby Jamieson. Copyright © 2012 9Marks. Website: 9marks.org. Original: When Can You Change Your Church? (Part 2 of 4)Tradução: voltemosaoevangelho.comPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Porque Você Não Pode Mudar Sua Igreja (1/4)
Sabemos que muitos dos leitores do VE foram despertados para o Evangelho, mas se encontram em igrejas onde o mesmo não aconteceu. Então surge a dúvida: sair ou lutar por uma reforma? Esta série de postagens de Bobby Jamieson, do ministério 9 Marcas, traz certa sobriedade ao assunto. Antes de você tomar alguma decisão, sugiro que você espere as quatro postagens e esteja em oração.
- Porque Você Não Pode Mudar Sua Igreja
- Quando você pode mudar sua igreja?
- Como Mudar Sua Igreja
- Como Viver Com o Que Você Não Consegue Mudar
Parece que pelo menos uma vez por mês eu recebo um email de um membro de igreja — não um pastor — perguntando como ele pode mudar sua igreja. Não “mudar” no sentido de imprimir os boletins em um papel diferente, mas no sentido de reformular a estrutura de liderança da igreja e as práticas de membresia. Deve essa pessoa dar ao pastor alguns livros? Convocar uma reunião? Começar um grupo de estudo?
Se você está nesta situação, o que você pode fazer? Como você pode mudar sua igreja quando você não é o pastor?
A resposta curta é: você não pode. Se você não é o pastor, você não pode mudar sua igreja. De verdade. É sério. Sem retratação de surpresa esperando de sobreaviso.
Agora, eu sou congregacional, então é claro que eu creio que a igreja pode — e deve — demitir seu pastor se ele começa a ir aonde a Bíblia não vai. O pastor não tem a autoridade final; a congregação como um todo tem.
Mas à parte dessas vezes excepcionais, se você não é a pessoa que está formalmente encarregada de pregar a Palavra e liderar a igreja, então você não pode mudar sua igreja de nenhuma maneira fundamental. Isso se aplica quase de maneira igual a um pastor que não é o pregador primário da igreja. (Estou me referindo primariamente a “o pastor” uma vez que a maioria das igrejas possui apenas um.)
Por que você não pode mudar sua igreja — ou seu pastor
Por que você não pode mudar sua igreja se você não é o pastor? Eis aqui quatro razões.
1. A Palavra Causa Mudança
A Palavra de Deus é o que vivifica, concede poder, ilumina, e transforma o povo de Deus. A Palavra de Deus é o que causa mudança na igreja. Isso se aplica tanto para práticas de adoração e estrutura de liderança quanto para santidade pessoal.
Portanto, a pregação que toda a igreja ouve semanalmente é a força mais importante moldando a igreja. O púlpito é a fonte de mudança. Se você não é responsável pelo púlpito, você simplesmente não pode conduzir uma mudança que afetará toda a igreja.
2. Influência, Ofício, e o Ministério da Palavra
Deus ordenou que as igrejas se submetam — confiem, sigam — seus presbíteros (Hebreus 13:17; 1 Pedro 5:5). Através de seu ensinamento e caráter piedoso, os presbíteros devem servir de exemplo ao rebanho (1 Pedro 5:3). Sua fiel exposição bíblica e suas vidas piedosas e transparentes devem multiplicar sua influência e autoridade na igreja.
Em outras palavras, quando o Espírito Santo nomeia presbíteros em uma igreja (Atos 20:28), é como se ele os colocasse em um palco diante da igreja, acendesse um refletor sobre eles, e dissesse: “Sigam estes homens!”. Então, se você não é um desses homens, por que a igreja seguiria você?
Mais do que isso, se você está tentando conduzir a igreja em uma direção diferente do que seus líderes nomeados querem levá-la, por que a igreja deveria confiar em você ao invés de seus próprios presbíteros? Neste caso você está trabalhando em oposição à natureza de como Deus deseja que a igreja seja guiada. Você está se intrometendo na maneira que Deus estabeleceu para direcionar seu povo.
Esse tipo de reforma intrometida é de alguma maneira justificável? Claro. Mas não se apresse ao invocar Lutero.
Ao invés disso, reconheça como Deus uniu o ofício de presbítero (pastor), o ministério da Palavra, e a influência pastoral. Se você está tentando liderar uma igreja a uma direção que seus próprios presbíteros não querem ir, isso provavelmente não é reforma, mas desejo de divisão.
3. Você Não Pode Ensinar a um Velho Pastor Novos Truques
Terceiro, você não pode ensinar a um velho pastor novos truques.
É claro que um homem piedoso e humilde continuará a crescer e aprender. E de vez em quando, um pastor experiente passará por uma transformação filosófica. Mas a visão da maioria dos pastores em sobre assuntos como pregação, liderança e estrutura eclesiástica não estão disponíveis para qualquer um questionar. E se a posição do pastor não vai mudar, a igreja não vai mudar.
Isso é frequentemente uma função dos limites da imaginação pastoral. Se um pastor batista ouviu apenas presbiterianos chamarem os líderes eclesiásticos de “presbíteros”, você provavelmente não conseguirá convencê-lo de que isso é bíblico. Ele simplesmente não pode imaginar que isto está certo. E se um pastor nunca foi parte de uma igreja que levava membresia a sério, então “limpar o rol” parecerá tão sábio quanto golpear um vespeiro — só dor, nenhum ganho. Ele não consegue visualizar o objetivo no lado oposto da bagunça, e então ele não é compelido a dirigir através da bagunça para chegar lá.
Muitos pastores lideram o ministério da única maneira que eles conhecem. É a única maneira que eles foram treinados, a única maneira que eles viram modelada, a única maneira que eles confiam. Então, em geral, você não pode mudar seu pastor.
4. Absalão ao Portão
Por último, vamos dizer que após desistir de tentar mudar o pastor, você ainda tente mudar sua igreja a partir de seu lugar no banco. Qual será a colheita?
Eu diria que o que quer que você faça irá quase inevitavelmente ter um efeito duplo: em alguma medida você irá enfraquecer os líderes e dividir a igreja.
Vamos dizer que você seja muito amado na igreja e é, informalmente, um líder influente. Se as pessoas começam a unirem-se a você e suas ideias, isso irá debilitar a confiança, a afeição e a lealdade ao(s) pastor(es) delas. Você será Absalão ao portão, ganhando os corações do povo e afastando-os de seu pai Davi. Independentemente dos méritos supostamente justos de sua causa, você estará enfraquecendo o(s) homem(ns) que o Espírito Santo nomeou para pastorear o corpo.
E você irá dividir a igreja. Uma vez que concordar com você é discordar do pastor, você não deixará outra escolha para as pessoas senão dividirem-se em duas facções. Ao invés de reformar a igreja, você estará encubando uma divisão de igreja.
Exceções? Próximos passos? Próximos três artigos
Existem exceções a isto? É claro que há, apesar da maioria fazer parte da regra.
E se você é um membro de uma igreja que precisa urgentemente de reforma, há alguma coisa que você possa fazer para ajudá-la a andar na direção certa, mesmo não sendo pastor? É claro que há. Eu estou dizendo que você não pode virar o barco 180 graus. Não estou dizendo que você não pode trabalhar por uma mudança menor e gradativa ou tentar gentilmente influenciar seu pastor.
Eu abordarei estes pontos, se for da vontade do Senhor, em mais três artigos nas semanas seguintes.
Por agora, apenas abaixe a arma de reforma eclesiástica, afaste-se lentamente, e ninguém se machuca. E então vá agradecer a Deus por sua igreja, ainda que ela precise de reforma, assim como eu e você precisamos.
Por Bobby Jamieson. Copyright © 2012 9Marks. Website: 9marks.org. Original: Why You Can’t Change Your Church (Part 1 of 4).Tradução: voltemosaoevangelho.comPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.
Fonte: VoltemosAoEvangelho
Pastores fecham apoio a Serra no 2º turno e rejeitam kit gay
Os pastores Silas Malafaia da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo e Jabes Alencar, Presidente do Conselho de Pastores de São Paulo declararam seu apoio ao candidato José Serra (PSDB). A declaração do apoio revelou o distanciamento da igreja evangélica da candidatura de Fernando Haddad, que ficou conhecido por tentar implementar o kit gay em escolas públicas em todo o Brasil.
Alencar, que é presidente da Assembléia de Deus do Bom Retiro, ala que possui 33 templos na capital paulista, havia se mantido isento no 1º turno, mas agora declarou abertamente seu apoio político ao PSDB. “Vou convocar reunião do Conselho para trazer o apoio dos bispos ao Serra. Não dá para apoiar o PT”, disse o líder religioso. O apoio de Alencar era um dos mais disputados pelos candidatos, pela relevância de sua influência no Conselho de Pastores, de acordo com o Estadão.
Já Malafaia manifestou seu apoio a Serra desde o 1º turno, quando já desferiu ataques diretos a Haddad e ao kit gay. Ele preferiu se adiantar e declarar abertamente seu apoio por temer um segundo turno entre Haddad e Celso Russomanno, do PRB, cuja campanha é comandada por expoentes da Igreja Universal do Reino de Deus.
O candidato Fernando Haddad, por sua vez, já havia se manifestado contra a interferência de igrejas nas eleições. “Penso que é um equívoco que as igrejas sejam instrumentalizadas a favor de um partido e menos ainda em favor de um candidato” disse. E continuou: “Acho que igreja é igreja e política é política. Misturar as duas coisas, onde isso aconteceu, não deu certo. Pode pegar qualquer lugar do mundo. Onde a religião e a política se confundem traz um sentimento ruim para a população, cresce a intolerância, crescem os conflitos desnecessariamente”, disse o candidato pouco antes do 1º turno.
O coordenador da campanha de Haddad, Antonio Donato, já adiantou que o candidato vai manter distanciamento das igrejas.
“Temos o maior respeito por todas as igrejas, mas não vamos misturar política e religião. Vamos manter a estratégia do primeiro turno: mostrar nosso plano de governo a todas as igrejas, mas sem nenhum tipo de movimento para tentar atrair apoio dessa ou daquela denominação”.
Apesar dos lideres religiosos rejeitarem expressamente o kit gay, o tema não será usado pela campanha de Serra contra o adversário. “Nós não pretendemos explorar a questão do “kit gay” na campanha. Esta é uma manifestação dos pastores”, disse um dos coordenadores da campanha do tucano, Walter Feldman (PSD).
Por Jussara Teixeira para o Gospel+
Fonte: Gospel Mais
Assinar:
Postagens (Atom)