No mês de novembro de 2014 fui acometido por uma enfermidade na coluna vertebral. Foi constatado através de exames uma hérnia de disco na cervical, comprometendo os nervos do braço esquerdo, causando dores insuportáveis, me deixando duas semanas impossibilitado de me levantar da cama sem sentir dores.
Desde então recebi visitas de amigos e irmãos em Cristo, trazendo muitas teorias sobre o meu problema de saúde.
Destes, quero destacar os adeptos da Teologia da Prosperidade. Conhecida como Confissão Positiva ou Palavra da Fé. Que tem como pai E. W. Kenyon e Keneth Hagin.
Estes afirmam que a marca de um cristão maduro é a plena saúde física e emocional, a prosperidade material. Para essa corrente doutrinária, problemas emocionais, doenças, pobreza e qualquer tipo de sofrimento, são resultado de falta de fé, pecado, dando autorização para demônios agirem em você.
Ensinam que pobreza e doenças são resultados visíveis do fracasso cristão. Os defensores dessa heresia consideram-se super-crentes, deuses. Afirmam possuir poder para decretar, exigir, profetizar a falência do mal. Dizem que suas palavras possuem poder.
Deixam de lado que o sofrimento pode ter um propósito no plano de Deus (cf. a vida de Jó).
Naturalmente não é o sofrimento que tem valor, mas como reagimos.
O salmista declarou (Salmos 119.71): "Foi-me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus estatutos".
Jesus advertiu em (João 16.33): "Tenho vos dito essas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".
Mesmo passando um momento difícil na minha vida, não perdi a fé (doutrina), minha confiança em Deus.
Não estou disposto a acreditar na falácia da Teologia da Prosperidade.
Sei que não estamos imunes a doenças, aflições e outros males neste mundo.
Nesses momento Deus não nos abandona.
Deus tem um propósito em tudo isso, por isso, em outra postagem irei descrever algumas verdades sobre doenças, aflições e problemas do nosso dia-a-dia.
Em Cristo,
Presbítero Jorge Pinto
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