quinta-feira, 5 de julho de 2012

Candidato usa evangélicos sem autorização para fazer propaganda política



Enquanto os pastores se sentem “usados” por Edson Ribeiro, o político nega que tenha divulgado o vídeo.

De acordo com o jornal A Gazeta, do Espírito Santo, o candidato a prefeitura de Vitória, Edson Ribeiro (PSDC) esteve em uma igreja evangélica colhendo alguns depoimentos sobre ele e depois teria usado o material para criar um vídeo com conotação eleitoral.
Ao que parece ele esteve em duas igrejas, na Igreja Batista da Praia do Canto e na Igreja Evangélica Batista de Vitória. Os relatos descritos no site do jornal contam que ele abraçou algumas pessoas, incluindo o pastor, pedindo depoimentos sobre ele.
“O Edson fez as filmagens sem informar as verdadeiras intenções e as está usando para se promover politicamente. A imagem em que apareço foi uma atitude educada, e não uma demonstração de intimidade. Não o recomendo como político”, escreveu o pastor Uziel Carneiro, um dos pastores da igreja da Praia do Canto.
O pastor resolveu protestar no próprio vídeo que foi postado no Youtube tendo sete minutos de duração. A edição deixou o vídeo com cara de propaganda eleitoral, por ter a marca do PSDC, o número do partido e ainda a foto do candidato.
Quem também reclamou do fato foi a dentista Fernanda Nunes que canta no coral da igreja e apareceu no fundo da gravação. Ela criticou o candidato e se mostrou revoltada com a atitude dele. “Ele usou nossas imagens para fazer palanque. Ele só aparece na igreja de vez em quando, e, quando vai, apronta. É vergonhoso o que foi feito. Estou indignada”.
O pastor da Batista de Vitória, João Brito e sua esposa Marione, também reclamaram do vídeo que foi gravado em sua igreja. “Edson não tem o meu apoio como candidato. Ele não agiu de boa-fé, e quem vê o vídeo percebe que se tratou de manipulação”, criticou Brito.
O jornal tentou contatar o candidato Edson Ribeiro para que ele se explicasse sobre o uso indevido das imagens gravadas, mas ele apenas respondeu: “Vídeo? Que vídeo? Nem sei se isso foi colocado no YouTube. Só gravo para saber a opinião dos meus amigos; é algo particular”.
Assista:

Fonte: Gospel Prime

Um comentário:

  1. TENTANDO AJUDAR ATRAPALHEI
    Sou o jornalista José Vieira dos Santos MTB 1820/ES, assinando pelo Jornal Folha Serrana, www.folhaserrana.com.br, estive acompanhando o candidato Edson Ribeiro (PSDC) por algum tempo, fotografando e filmando o candidato do candidato, em casa cozinhando, no trabalho e até na igreja. Acreditando que a liberdade de imprensa fosse maior do que realmente é, postei vídeos, fotos, fiz matérias nos meus blogs e no jornal em que sou responsável. Porém isso gerou uma série de denúncias dos adversários temerosos com os impactos eleitorais da única candidatura genuinamente evangélica de Vitória. Fui procurado pelo advogado do candidato na tarde de hoje dizendo que esse material trouxe aborrecimentos e questionamentos na Justiça Eleitoral. Por conhecer o Pastor Edson Ribeiro (PSDC) e seu caráter fiz essa divulgação nas redes sociais de forma espontânea, da mesma forma retirei tudo, pois não sabia que isso era considerado campanha extemporânea, pois em momento algum pedi votos para Edson Ribeiro (PSDC), nem poderia, pois o Folha Serrana é um produto da agência Êxito Publicidade, que me demitiu após uma matéria falando de uma denúncia contra o vereador Fabrício Gandini (PPS) no Ministério Público do Patrimônio Público, por improbidade administrativa IC002/2012. Quanto ao Pastor Edson Ribeiro (PSDC), pensava que se tratava de promoção pessoal, coisa tolerada pela Justiça Eleitoral. Sem hipocrisia sabemos que os meios de comunicação têm suas preferências eleitorais. Informo que minha intenção não era prejudicar o Pastor Edson na sua luta contra o tipo de política que acontece na Capital. Antes pelo contrário tentava dar a ele um mínimo de visibilidade para o processo pré-eleitoral. Quero me desculpar com um ou outro evangélico da igreja Batista, que não entende ainda que as igrejas são locais públicos e as pessoas que deram depoimento são amigas, ou irmãs em Cristo. O candidato não foi informado das minhas ações. Nós os jornalistas independentes não temos o hábito de pedir permissão das pessoas para nossas matérias em ambientes públicos como ruas, feiras e igreja. Se o que fiz foi errado e prejudicou o candidato, essa não foi a minha intenção.

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