“Peguei meu marido vendo vídeos pornográficos”
(Pornografia)
Descrição:
Estou muito triste com meu esposo, ontem fui
olhar o histórico no computador e vi sites de pornografia, filmes nojentos e
pesados que meu marido assistiu pela internet ,nem acreditei que novamente ele
viu essas porcariadas, ele é auxiliar na igreja e
segundo dirigente, meses atrás peguei ele vendo vídeos com animais fazendo sexo, não sei se ele é doente, nós temos uma vida conjugal ativa ,amo ele e dou carinho pra ele ,não sei o que fazer. Mais ele está brincando com DEUS e está em cima do púlpito... 3 anos atrás ele me traiu com um menina de 15 anos eu orei fiz campanha e DEUS agiu , ele tem o dom da palavra, louva muito bem ,mais estou com o meu coração partido e em meio a lagrimas estou pedindo sua ajuda ...tenho 31 ano e ele 34.
segundo dirigente, meses atrás peguei ele vendo vídeos com animais fazendo sexo, não sei se ele é doente, nós temos uma vida conjugal ativa ,amo ele e dou carinho pra ele ,não sei o que fazer. Mais ele está brincando com DEUS e está em cima do púlpito... 3 anos atrás ele me traiu com um menina de 15 anos eu orei fiz campanha e DEUS agiu , ele tem o dom da palavra, louva muito bem ,mais estou com o meu coração partido e em meio a lagrimas estou pedindo sua ajuda ...tenho 31 ano e ele 34.
Infelizmente, este tem sido o problema de
muitas pessoas que se tornaram escravas dos pecados sexuais. O rev. Augustus
Nicodemus Lopes, em um artigo sobre pornografia, analisa esta questão de forma
bem abrangente, respondendo algumas perguntas que sempre são feitas sobre
pornografia.
Texto na integra: http://www.monergismo.com/textos/sexualidade/pornografia2_augustus.htm
Qual o
problema em gostar um pouco de pornografia? Esta é uma
pergunta que muitos fazem tentando justificar a prática deste pecado.
Definição do que é
pornografia
É mais fácil reconhecer a pornografia do que
defini-la. Segundo os dicionários pornografia é o caráter imoral ou obsceno de
uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve atos ou episódios
obscenos ou imorais. Essas definições não ajudam muito, pois os conceitos como “obscenos” e “imorais” são bastante
subjetivos no mundo de hoje. Classificar material pornográfico em “soft” – nudez e sexo implícito e “hardcore” - sexo explícito
contendo cenas de degradação, violência e aberrações, só ajuda didaticamente.
Para muitos, Playboy é uma revista pornográfica. Para outros, não. Entretanto,
na perspectiva da ética bíblica, a definição acima é mais que suficiente.
A popularidade da
pornografia
É exatamente pela complexidade do assunto,
agravado pela omissão de boa parte das igrejas no Brasil, que muitos
evangélicos estão confusos. E não poucos são viciados em alguma forma de
pornografia. Aqui estão as minhas razões para essa constatação:
1) A
tremenda popularidade da pornografia no mundo de hoje.
Uma estatística de 1995 revelou que os
americanos gastam mais em pornografia do que em Coca-Cola. Não é
difícil imaginar que a situação no Brasil não é muito diferente. Até países antigamente
fechados, como a China, em 1993 assistiu a uma enxurrada de material
pornográfico em seus limites após ter aberto, mesmo que um pouco, as suas
fronteiras para receber ajuda estrangeira. Mensalmente, cerca de 8 milhões de
cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos
pornôs chegou perto de 500 milhões de dólares. Não é de se admirar que as
locadoras reservem cada vez mais espaço nas prateleiras para vídeos pornôs.
Segundo uma pesquisa em 1992, um em cada quatro brasileiros assistiu a um filme
de sexo explícito. O mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse
número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.
2) A imensa
facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje.
Como na maioria dos demais países “civilizados” (uma conhecida
exceção é o Irã) material pornográfico pode ser
encontrado e consumido facilmente no Brasil, de diversas formas: cinema, canais
abertos de televisão, televisão a cabo e no
sistema “pay-per-view”, internet, fitas
de vídeo, CD-ROMs com material pornográfico, gravuras,
exposições de arte erótica, livros, revistas,
e videogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem em
utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia. Como disse
o escritor francês Restif de La
Bretone no século 18, “La dépravation suit le
progrès des lumières” (A depravação segue o progresso
das luzes).
O que tem de mais
em ver pornografia?
Muito embora os evangélicos em geral sejam contra
a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do
perigo que ela representa. Vejamos alguns perigos quanto ao ver pornografia:
1)
Consumir deliberadamente material pornográfico
é violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a
família, a pureza e os valores morais.
A própria palavra “pornografia” nos aponta essa
realidade. Conforme já vimos, ela vem da
palavra grega pornéia. Juntamente com
mais outras três palavras (pornos, pornê e pornéuo) ela é usada no Novo
Testamento para se referir à prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade
ou impureza sexual em geral. Frequentemente essas palavras de raiz porn- aparecem em
contextos ou associadas com outras palavras que especificam mais exatamente o
tipo de impureza a que se referem: adultério, incesto, prostituição,
fornicação, homossexualismo e lesbianismo. O Novo Testamento claramente condena
a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma
ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não
herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente essas coisas — adultério, prostituição,
homossexualismo, sadomasoquismo, masturbação, sexo oral, penetrações com
objetos e — pior de tudo — pornografia
infantil, envolvendo crianças de até quatro anos de idade.
2)
Consumir deliberadamente material pornográfico
é contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não
poucas vezes, é controlada pelo crime organizado.
Segundo um relatório oficial de 1986, a indústria
pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime
organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de oito a dez bilhões de
dólares por ano. Acredito que o quadro é ainda pior hoje. A indústria da pornografia
apóia e promove a indústria da prostituição e da exploração infantil. O
dinheiro que pais de família gastam com pornografia deveria ir para o sustento
de suas famílias. Alguns podem alegar que consomem apenas material soft contendo somente
cenas de nudez — esquecendo que esse material é produzido pela
mesma indústria ilegal que comercializa a
pornografia infantil.
Pornografia e a
escalada da violência
Não são poucos os relatórios feitos por
comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia
e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países
“civilizados”. Vários dos temas mais
comuns em pornografia do ipo hardcore incluem cenas de sequestro
e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras
formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos
consumidores é que quando a mulher diz “não” na verdade está dizendo “sim”, e que se o
estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. Assim, a
violência contra a mulher é exposta como algo válido e normal. Assim a
mulher é vista como objeto sexual a ser usado a bel-prazer dos homens.
Uma outra forma de hardcore é a pornografia
infantil. Esse material exibe cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes.
Em alguns, crianças aparecem assistindo a cenas de sexo oral por adultos,
noutras, são violentadas e estupradas por adultos. Noutras, fazem sexo ente si.
Esse material ilegal, mórbido, desumano e obsceno está disponível pela Internet
até mesmo em servidores estacionados em universidades federais, conforme
denúncias de jornais em dias recentes. Grandes provedores tem seções onde
usuários podem bater papo sobre sexo e trocar imagens de sexo explicito com
crianças, algumas delas tão degradantes, segundo uma denuncia feito pelo
Instituto Gutemberg em Julho de 1997, que faz da revista “Penetrações Profundas” uma publicação para freiras.
Assiado com a pornografia hardcore está o surto
de violência sexual contra as mulheres e crianças nas sociedades modernas onde
esse material pode ser obtido facilmente. Estudos por especialistas americanos
mostram que existe uma estreita relação entre pornografia e a pratica de crimes
sexuais. Eles afirmam que 82% dos encarcerados por crimes sexuais contra crianças
e adolescentes admitiram que eram consumidores regulares de material
pornográfico. O relatório oficial do chefe da policia americana em 1991 diz: “Claramente, a
pornografia, quer com adultos, quer com criança, é uma ferramenta
insidiosa nas mãos dos pedófilos
[viciados em sexo com crianças]”. A pornografia está estreitamente
associada ao crescente número de estupros
nos países civilizados. Só nos Estados
Unidos, o número conhecido pela policia cresceu 50%
em menos de 30 anos, que corresponde ao aumento da popularidade e facilidade em
se encontrar material pornográfico. Cerca de 86% dos condenados por estupro
admitiram imitação direta das cenas pornográficas que assistiam regularmente.
Crentes “voyeurs”?
Há boas razões para acreditarmos que o número
de evangélicos no Brasil viciados em pornografia é preocupante. Pesquisadores
estimam que nos Estados Unidos cerca de 40% dos evangélicos estão afetados. Há
quem ache que este número é bem maior. Considerando que no Brasil a facilidade
de se obter material pornográfico é a mesma ou até maior que nos Estados
Unidos, considerando que a igreja evangélica brasileira não tem a mesma
formação protestante histórica da sua irmã americana, considerando a falta de
posição aberta e ativa das igrejas evangélicas brasileiras contra a pornografia
como acontece nos Estados Unidos, não é exagerado dizer que provavelmente cerca
de 50% dos homens evangélicos no Brasil são consumidores de pornografia. Talvez
esse número seja ainda conservador diante do fato conhecido que os evangélicos
no Brasil assistem mais horas de televisão por dia que muitos países de
primeiro mundo, enchendo suas mentes com programas que promovem a violência e o
erotismo, e assim abrindo brechas por onde a pornografia penetra e se enraíza.
Mais preocupante ainda é a probabilidade de que
grande parte desse percentual é de jovens adolescentes evangélicos. Uma
pesquisa feita por Josh McDowell em 22 mil igrejas americanas revelou que 10%
dos adolescentes haviam aprendido o que sabiam sobre sexo em revistas pornográficas.
42% deles disseram que nunca aprenderam qualquer coisa sobre o assunto através
de seus pais. E outros 10% confessaram ter assistido a um filme de sexo
explícito nos últimos 6 meses. Uma extrapolação, ainda que conservadora, para a
realidade das igrejas brasileiras é de deixar pastores e pais em estado de
alerta!
Falta de decência
Infelizmente, parece que estamos nos
acostumando à falta de decência. Tornamo-nos como os pagãos. Temos a mesma
atitude que eles têm para com a nudez e a exposição dos órgão sexuais. A
arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos
pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a
terra (Lv 26.1; Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e
femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos. Os
cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para
excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os
israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto à
exposição dos órgãos sexuais. Em suas Escrituras Sagradas
estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a Queda
(Gn 2.25; 3.7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os
órgãos genitais (Ex 28.42-43), a ponto de existir uma determinação na lei de
Moisés de que o sacerdote deveria ter cuidado para não subir as escadas do
altar de forma a deixar que seus órgãos genitais ficassem expostos (Ex 20.26).
Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto a nudez de seu pai. A própria
Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando às vezes eufemismos
como “nudez” (Lv 18), “pele nua” (Ex 28.42), “membro viril” (Dt 23.1), “entre os pés” (Dt 28.57) e “parte indecorosa” (1Co 12.23), só para citar alguns
exemplos.
Podemos fazer
alguma coisa, sim!
Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas no
Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre os efeitos
da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar
sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens; desenvolver
uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas que são adictos à
pornografia; não esquecer que muitos pastores podem precisar eles mesmos de
ajuda; criar comissões que se mobilizem ativamente contra a pornografia,
utilizando-se dos dispositivos legais que o permitam (uma possibilidade é
encorajar os políticos evangélicos a tomarem posições bem definidas contra a pornografia);
desenvolver uma abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e
criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes da igreja, expondo
o ensino bíblico de forma positiva; orar especificamente pelo problema. Não
estamos pregando uma cruzada de moralização, embora evidentemente a igreja
evangélica brasileira poderia tirar bastante proveito de uma. A pornografia é
um mal de graves consequências espirituais e sociais embora não acreditemos que
devamos fazer dela o inimigo público número um, como algumas organizações
moralistas e fundamentalistas dos Estados Unidos. Afinal de contas, a raiz
desse problema — e de outros — é o coração depravado e corrompido do homem que só pode
ser mudado pelo Evangelho de Cristo. Hitler conseguiu em quatro anos banir da
Alemanha todas as formas de pornografia e perversão e incutir na geração jovem
de sua época a aspiração por altos valores morais e pela pureza da raça ariana.
Os motivos eram errados e o projeto de Hitler acabou no desastre que
conhecemos. Não acabaremos com a depravação moral somente com leis e discursos
políticos. Jack Eckerd, um empresário milionário dono de um negócio que rendia
mais de 2,5 milhões de dólares por ano, ao se converter a Cristo em 1986,
determinou que todas as publicações pornográficas vendidas em suas 1.700 lojas
fossem retiradas, mesmo que isso significasse a perda de alguns milhões de
dólares anuais. Quando o coração é mudado as mudanças morais seguem atreladas.
Diante do que o rev. Augustus Nicodemus Lopes coloca em seu
artigo, você como esposa deve compreender que não é na força da carne que vai
ajudar o marido a se libertar deste vício. A Palavra do Senhor diz: “Nem por força e nem por violência, mas pelo
meu espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. É o Espírito Santo que pode, através da oração e da leitura da Palavra
produzir temor no coração do seu marido para que ele seja
liberto. Convide-o para orar e ler a Bíblia juntos, coloque nesses
momentos de oração o problema diante de Deus. Alguns textos que vocês podem
estar lendo: Romanos 6.1-14; 8.1-17; 12.1,2; Gl 5.1,16-24; 1Co 6.15-20; 1Ts
4.1-8.
Em Cristo,
Jorge e Débora Pinto
Conselheiros Família
Todos os conselhos que estão sendo postados neste blog são baseados no que eu e minha esposa aprendemos no Curso de Líderes de Casais - Papeis e Praticas na Família, do ministério Família Debaixo da Graça que tem como líder o PastorJosué Gonçalves e também com a ajuda dos livros de autoria do pastor Josué, especialmente os livros: 104 erros que um casal não pode cometer! e Elas perguntam.
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