Iemanjá de Praia Grande,
cidade vizinha de São Vicente
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Izaías Lopes, da Associação Amigos Pastores, disse que o protesto na praia de Itararé, local previsto para a instalação da imagem, não foi uma manifestação de intolerância religiosa, mas, sim, uma demonstração de democracia.
Argumentou que “o culto [a Iemanjá] tem de ser exercido em locais apropriados”, e não na praia. “Além disso, haverá impacto ambiental por causa das oferendas que serão deixadas na praia.”
Para Valter Guerreiro, pai-de-santo e presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, tratou-se, sim, de uma manifestação de intolerância religiosa.
“Isso chega a ser um crime”, disse. “Não vamos ficar parados vendo uma cultura milenar ser tratada com preconceito”.
Pela laicidade do Estado brasileiro, expressa na Constituição, o dinheiro do erário e o espaço público não podem ser alocados para obras de cunho religioso. Mas ainda assim existem estátuas de Iemanjá e monumentos à Bíblia em várias cidades.
Fonte: Paulopes Com informação de A Tribuna.
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