A apreensão aconteceu depois de mandatos de busca e apreensão na igreja, através de denúncias anônimas. As denúncias afirmavam que pastores da igreja estariam escondendo documentos sobre as pessoas investigadas pela Operação Hofini.
"Isso é ocultação de provas que interessam ao inquérito, conseguimos os mandados e fomos atrás", informou o delegado responsável pelas investigações, Henri Peres Lopes, segundo o Estadão.
Os documentos podem comprovar a lavagem de dinheiro liderada pelo ex-deputado Júnior Brunelle, indiciado pelo caso “Mensalão do DEM”. Ele foi flagrado fazendo uma oração após receber dinheiro do delator do esquema, Durval Barbosa.
Os mandatos também ocorreram na residência da advogada Marlucy de Senna Guimarães de Oliveira, e na casa do pastor Valdir Niasato, localizadas em Taguatinga, bairro nobre do DF.
Segundo o delegado Lopes, a lavagem de dinheiro acontecia por meio da Associação Monte das Oliveiras (AMO), em que Brunelli fazia emendas orçamentárias para destinar recursos para a AMO. A AMO por sua vez, deveria realizar projetos para a melhoria da qualidade de vida de idosos e crianças da região, mas não realizava nada.
"Notas fiscais falsas justificavam grosseiramente o uso das verbas em eventos que nunca aconteceram", afirmou o delegado.
Após a etapa da Operação Hofini II, concluída nesta segunda, foram indiciadas também a presidente da AMO, Maria Soares de Almeida e a tesoureira da associação, Maria das Meces de Souza, além da advogada Marlucy e o pastor Valdir Niasato.
Na primeira parte da operação foi preso também Carlos Antônio Martins Carneiro, o pastor Adilson Wlaufredir de Oliveira e o empresário Sapartacus Issa Savite.
Fonte: Christian Post
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