Governo anunciou ontem que irá pagar o valor de entre 100 reais a 300 reais por cada arma devolvida para a campanha de desarmamento depois do massacre de crianças ocorrido no Rio de Janeiro.
é previsto que Igrejas e ONGs funcionem como postos de recolha de armas sem exigir a identificação da pessoa que fizer a entrega.
O Governo espera receber o maior número de armas, mesmo as ilegais, havendo o registro de entidades civis e possibilidade de anonimato. Durante as duas campanhas anteriores cerca de 550 mil armas foram recolhidas.
"Com essa simplificação de procedimentos, acreditamos que a campanha terá grande penetração no território nacional, possibilitando a qualquer brasileiro contribuir para um país mais seguro," afirmou o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
A previsão é de que o Ministério da Justiça desembolse até R$ 10 milhões em indenizações e caso seja necessário mais dinheiro, novos investimentos serão realizados, segundo anunciou o secretário-executivo nesta segunda-feira.
“Caso o dinheiro acabe, o Ministério da Justiça, nesse caso, dará, com muita satisfação, uma dotação orçamentária complementar.”
No ato da entrega a arma será inutilizada na frente do seu dono e ele receberá um protocolo com o valor da indenização que poderá ser descontado nas agências do Banco do Brasil.
A mobilização que já estava marcada para julho foi antecipada depois do massacre em Realengo. Um jovem de 23 anos entrou numa escola do Rio de Janeiro e matou 12 crianças com uma arma.
Wellington Menezes de Oliveira, o atirador invadiu o local no dia 7 de abril e atirou contra alunos que estavam em aula. Segundo familiares e carta deixada no local do crime o assassino revelou valores cristãos e influências islâmicas.
Fonte: The Christian Poste
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