Por Renato Vargens
Amy Winehouse foi encontrada morta em sua residência em Londres.
Amy se tornou mundialmente conhecida e consagrada com o sucesso do seu segundo CD, "Back to Black", lançado em 2006. Ele trazia canções que falavam sobre drogas, bebidas e relacionamentos conturbados, como "Rehab", "Back to Black" e "You Know I'm No Good".
Amy tinha uma vida extremamente desregrada. A cantora constantemente era protagonista de escândalos regados a muito bebida e droga.
A morte da Amy era de certa forma esperada, mas nem por isso soa menos triste e trágica. Afinal, morre uma das mais talentosas cantoras dos anos 2000. E morre no auge, com apenas dois álbuns gravados.
Pois é, lamentavelmente o pecado veio cedo demais cobrar a conta de Amy. A máscara do prazer prometido pela iniquidade foi retirada com violência pela overdose que vitimou sem dó nem piedade uma das maiores intérpretes do século XXI.
Como muito bem afirmou Hernandes Dias Lopes, o pecado é maior fraude do mundo. Promete prazer e paga com o desgosto. Faz propaganda de liberdade, mas escraviza. Levanta a bandeira da vida, mas seu salário é a morte. Tem um aroma sedutor, mas ao fim cheira a enxofre. Só os loucos zombam do pecado. O pecado é perverso. Ele é pior do que a pobreza, do que a solidão, do que a doença. Enfim, o pecado é pior do que a própria morte.
Pense nisso!
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