Wenderson Reis da Silva (foto) e Paola Amália Souza (foto) recorreram à Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus porque se sentiram enganados. Em 2009, o casal deu à igreja, durante o evento chamado de “Fogueira Santa”, um carro, joias e R$ 800 em troca de uma cura divina, que não ocorreu.
Eles têm um filho de 5 anos que aos dois meses de idade contraiu hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro). Trata-se de uma doença grave, mas, segundo eles, um pastor da Universal afirmou que Deus poderia curá-lo, desde que fizessem doações à Fogueira Santa.
Silva é mecânico e sua mulher, dona de casa. Em moram em Nova Ponte, uma cidade de 13 mil habitantes do Triângulo Mineiro que fica a 178 km de Belo Horizonte.
O mecânico disse ter ficado decepcionado porque, além de não ter havido o milagre, o menino piorou – teve meningite cinco vezes e paralisia cerebral.
Hoje, a vida do casal está mais difícil. Paola afirmou que, se o casal ainda tivesse o carro, não precisaria agora pagar táxi. “Fomos enganados.”
Na quinta-feira (28), houve a primeira audiência entre o casal e representantes da Universal. O casal reivindica a devolução das doações e uma indenização por danos morais.
Os advogados da Universal não falaram à imprensa sobre a versão da igreja e o pastor que teria garantido a cura divina desapareceu da cidade.
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