terça-feira, 12 de julho de 2011

Federação Internacional de Planejamento Familiar anuncia novos guias de sexo e aborto para jovens antes de encontro da ONU

NOVA IORQUE, EUA, 7 de julho de 2011 (C-FAM/Notícias Pró-Família) — Em antecipação da conferência de jovens da ONU no final deste mês, a Federação Internacional de Planejamento Familiar [conhecida pela sigla em inglês IPPF] lançou duas novas publicações sobre aborto e direitos sexuais para jovens. Os novos documentos são a parte mais recente da campanha mais abrangente da organização visando adolescentes e crianças mais velhas.
O guia de direitos sexuais “Exclaim!” pede uma abundância de proteções e direitos de sexualidade e gênero sob o pretexto do direito internacional. “Os governos precisam respeitar, proteger e cumprir todos os direitos sexuais para os jovens”, declara a publicação.
O guia foi designado como uma ferramenta para ajudar os jovens a se tornarem promotores de sexo.
Embora não exista nenhum direito ao sexo ou ao prazer sexual em nenhum documento internacional obrigatório, o guia mostra passo a passo uma lista de direitos humanos que se acham no direito internacional e explica como dá para interpretá-los como direitos sexuais. Sob o “direito de saber e aprender” a Federação Internacional de Planejamento Familiar inclui “a eliminação dos programas de educação sexual com base na abstinência e promoção de abordagens, com base em informações e evidências, para com uma educação sexual abrangente”.
O termo “educação sexual abrangente”, conforme vem definido no guia da IPPF, vai muito além da biologia, pois inclui a ideologia de gênero, identidade e escolhas de estilos de vida. O guia insiste: “Garantir que todos os jovens entendam que têm direito ao prazer sexual e como experimentar diferentes formas de prazer sexual é importante para sua saúde e bem-estar”.
O guia também contém algumas autocontradições. Cita a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança, Artigo 5, que declara: “As partes respeitarão as responsabilidades, direitos e deveres dos pais”. Contudo, o guia insiste em que os pais e o Estado são legalmente responsáveis pela promoção da cosmovisão e valores que são caracteristicamente mantidos pela IPPF. O guia exige a liberalização do aborto, auto-identificação do gênero (em vez do sexo biológico) em documentos de identidade, acesso irrestrito aos anticoncepcionais e várias outras reivindicações polêmicas.
A segunda publicação, os diários de aborto “I Decide” (Eu Decido), fornece as estórias de moças que buscaram abortos, bem como descrições explícitas de sexo, conselhos detalhados sobre como evitar a gravidez e como as adolescentes podem esquivar-se de pais que desaprovam [o aborto e o sexo antes do casamento].
A publicação informa as moças: “se você usar sozinha o misoprostol, é recomendável que você utilize tabletes, colocando-os debaixo da língua e desse jeito ninguém terá condições de saber que você usou drogas para provocar o aborto, a menos que você mesma revele para eles”.
A filial da Federação Internacional de Planejamento Familiar nos EUA recentemente passou por investigações públicas por suas táticas fraudulentas e ilegais ao lidar com menores de idade.
No ano passado, a organização de escoteiras se enredou em polêmica quando outro guia sexual da IPPF, chamado “Saudáveis, Felizes e Quentes”, foi distribuído no local de seu evento durante a Comissão sobre a Condição das Mulheres. O guia sexual, designado para moças com HIV/AIDS, promove masturbação, sexo sob a influência de drogas e álcool, bem como esconder dos parceiros a própria condição de HIV/AIDS.
A IPPF é uma organização multimilionária, que recebe contribuições do Fundo de População das Nações Unidas e da Organização Mundial de Saúde. A organização transformou os direitos sexuais e os jovens numa de suas áreas de prioridades máximas de defesa de sua causa.
Fonte: JulioSevero Publicado com a permissão de C-Fam.org.

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