A brasileira Ahlan se queixou de discriminação religiosa |
Uma funcionária de um CFC (Centro de Formação de Condutores) de São Bernardo do Campo impediu neste sábado (15) que a brasileira muçulmana Ahlan Saifi (foto) terminasse um prova teórica de renovação de carteira de motorista por ter se recusado a tirar o véu. Ahlan chamou a PMs, e o caso foi parar na polícia.
“Eles [funcionários] me falaram que nenhum aluno pode entrar de boné, de gorro, com alguma coisa que não tenha como identificar", disse.
Ela argumentou que não podia tirar o véu porque se trata de uma vestimenta religiosa, mas não conseguiu convencer a funcionária. A prova foi bloqueada via rede de computador pelo Detran.
O 1º DP (Distrito Policial) da cidade vai apurar o que aconteceu. Orivaldo Marchi, dono do CFC, disse que provavelmente houve um travamento no computador da Ahlan. Ele informou que ela poderá se submeter a um novo exame na segunda-feira.
Ahlan foi acompanhada à delegacia por Sheikh Hassan Hammdeh, representante da Sociedade Islâmica de São Paulo. Ele disse ter havido uma discriminação por motivo religioso, o que é crime no Brasil.
Em alguns países islâmicos, como o Irã, mulher é proibida de dirigir.
Não há um levantamento oficial sobre o número de muçulmanos no Brasil. De acordo com algumas estimativas, o número de brasileiros convertidos aumentou 25% nos últimos dez anos.
Fonte: Paulopes Com informação das agências.
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