domingo, 22 de maio de 2011

O professor que se dane!


Lamentavelmente neste tupiniquim país os valores estão absolutamente invertidos. Enquanto vereadores, deputados e senadores juntamente com seus "aspones" valorizam seus próprios umbigos recebendo salários nababescos nas Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas e Congresso Nacional, os responsáveis pela educação no Brasil estão de pires de mão.

Infelizmente por razões políticas nossos professores são mal remunerados. Em média ganham  60% a menos que outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade. Senão bastasse isso,  muitos dos administradores públicos ainda tratam o professorado como uma espécie de "vocação franciscana", quase religiosa, que exige sacrifícios, e que impõe sobre o profissional de educação a idéia de que ele deve se doar pelo bem da população. Nesta perspectiva, esta corja politica, que invariavelmente se loucupleta do erário público, lhes pagam salários miseráveis, exigindo ainda assim que os mestres da educação salvem a pátria da miséria, ignorância e corrupção.
Diante de tantas aberrações e calhordices protagonizadas por aqueles que administram este imenso território, reafirmo sem titubeios que este país não é um país sério. Ora, por pavor, pare e pense: Onde já se viu um país que leva a educação a sério promover os alunos de ano automáticamente mesmo que não saibam nada? Que país é este onde professores não podem corrigir seus alunos quanto a forma de usar o vernáculo pois se o fizer constrangerá o menino? 

Prezado leitor, vamos combinar uma coisa? Não suporto mais esse tipo de coisa! Estou cansado de ouvir e ler histórias de professores que quase pagam para trabalhar. Há pouco, ouvi de um brilhante adolescente que tem um futuro promissor dizer: "Eu jamais serei professor! Não quero ganhar um salário de fome!"

Pois é, parece que os politicos e governantes brasileiros ainda não entenderam a importância da educação no processo de construção de uma país forte! Uma nação que desrespeita professores não lhes pagando o justo, caminha a largos passos para a bancarrota moral, econômica e social.

Pois é, diferentemente dos governantes atuais, o Imperador brasileiro Dom Pedro II, costumava dizer: "Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro."

Pense nisso!

Renato Vargens

PS: Não deixem de assistir os vídeos abaixo!





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