Com o tema da maconha em voga, com a Marcha da Liberdade, o deputado estadual de Santa Catarina que recentemente tentou proibir a Marcha da Maconha em Florianópolis, Ismael dos Santos explicou ao The Christian Post porque legalizar a maconha não é a melhor solução.
Santos, que agora preside a comissão da frente parlamentar de combate e prevenção as drogas de Santa Catarina, fez uma pesquisa a partir das comunidades terapêuticas em Santa Catarina, em que se constatou que de cada 10 internos, 7 entraram para o mundo das drogas através da maconha.
“Esse tem sido o nosso prinicipal pressuposto. Por isso colocamos na mídia: 'A maconha é o jardim de infância do crack.'”
O deputado, que é ligado à Assembléia de Deus, visitou Amsterdã, na Holanda, e disse que é possível comprovar que a liberação da maconha não acabou com o problema das drogas.
“Então é uma falácia que descriminalizar vai resolver problema da criminalidade.”
“Só existe traficante porque existe o consumo e para acabar com o consumo não é liberar a droga, tem que fazer prevenção. Essa é a nossa bandeira.”
Falando do papel das Igrejas evangélicas, ele disse que a Igreja evangélica pode ter um papel importantíssimo que é a de “fazer a prevenção, a reabilitação e a pós-reabilitação.” E assim, ele sugeriu que haja parceria das comunidades terapêuticas com as Igrejas para dar cobertura espiritual. Santos ressaltou também que a Igreja precisa estar preparada para receber essas pessoas, que às vezes não tem família, para que eles possam retormar as suas vidas.
Admitindo como Cristão que existe uma batalha espiritual, o deputado afirmou que também há que enfrentar uma batalha intelectual. “A batalha é espiritual, mas de uma persepctiva humana é uma batalha intelectual,” disse ele.
Ele citou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que falou ontem, no fantástico se posicionando a favor da descriminalização da maconha. Segundo Santos, existe uma elite intelectual no país que começa a “entrar por esta linha de abertura e descriminalização da droga.” Mas isso é por “não ter uma solução para o problema das drogas.”
“Os parlamentares vão enfrentar uma batalha no campo intelectual, esse é um grande desafio para nós.”
O deputado afirmou que existe um mito de que as drogas é um mundo sem volta, e que isso tem que quebrar. “Temos que derrubar o mito de que o mundo das drogas é um mundo sem volta e a Igreja tem comprovado que isso não é verdadeiro.”
Recententemente, ele citou, a USP fez uma pesquisa durante 12 anos, publicada em fevereiro com 107 usuários de crack. Nessa pesquisa se constatou que 25% dos usuários foram a óbito, 20% continuaram dependentes, 12 % foram para trás das grades e finalmente, 40% dos usuários de crack superaram a dependência química. “E só superaram porque passaram por um período de internação,” afirmou.
Por isso há importância das comunidades terapêuticas investirem nessa questão e que o governo se faça presente, de acordo com ele. “Há uma grande omissão hoje do governo no que diz respeito a fazer parceria com as comunidades terapêuticas.”
Fonte: ChristianPost
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