Uma pesquisa nacional recém-lançada mostra que os americanos são mais tolerantes para oficiais eleitos culpados de indiscrições sexuais do que culpados de má conduta financeira.
(Foto: Reuters)
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa de Religião Pública mostra que 91 por cento dos entrevistados acreditam que os oficiais eleitos aceitando suborno é um problema muito grave ou um problema extremamente grave.
Por outro lado, 66 por cento dos entrevistados acreditam que os funcionários tendo sexo com prostitutas é um problema sério ou extremamente sério. Além disso, 67 por cento dizem que funcionários enviando mensagens sexualmente explícitas para alguém que não o seu cônjuge é um problema muito sério ou extremamente sério.
Aproximadamente três quartos (72 por cento) dos entrevistados dizem que os funcionários eleitos masculinos que enganam suas esposas é um problema moral muito ou extremamente sério enquanto que 69 por cento disse o mesmo para as funcionárias eleitas femininas.
Ainda, a preocupação por funcionários culpados de mentir sobre seus impostos de renda (81 por cento) encobre a preocupação por oficiais que enganam.
A pesquisa publicada depois dos acontecimentos polêmicos com o ex-congressista Anthony Weiner. Weiner fez o anúncio uma semana depois que ele confessou enviar imagens indecentes e fotos dele mesmo para diversas mulheres na Internet. Diversos colegas – incluindo o Líder da Minoria da Casa, Nancy Pelosi (D-Calif.) – urgiu Weiner para renunciar.
O relatório PRRI afirmou que os entrevistados da pesquisa parecem acreditar que mentir sobre imoralidade sexual é uma problema mais sério do que a conduta por si só. Aproximadamente oito em 10 (77 por cento) dos entrevistados disseram que isso é um problema sério quando os oficiais mentem sobre suas indiscrições sexuais.
Weiner mentiu por cerca de uma semana sobre seu envio de conteúdos eróticos, dizendo que uma foto de roupa íntima enviada para uma mulher de Washington via Twitter foi o resultado de uma conta hackeada.
Alex Mason, analista político para a The Family Policy Network (Rede de Polícia da Família), diz que os delitos financeiros ou sexuais são igualmente e moralmente sérios problemas. Esses problemas – recebendo suborno ou mentindo sobre impostos e se envolvendo com uma prostituta por sexo – são ilegais, e perpretores devem ser condenados, diz ele.
Para os Cristãos, contudo, Mason diz que os pecados sexuais carregam mais implicações morais espiritualmente do que delitos financeiros. A Bíblia separa o pecado sexual de outros pecados. Além disso, Mason diz que Deus coloca altos valores no casamento na seleção de um líder.
Como resultado, diz ele, os Cristãos devem esperar que seus líderes (especialmente aqueles que chamam a si mesmos de Cristãos) para viver fielmente seus valores públicos privadamente.
“A moralidade privada e moralidade pública não podem ser separadas”, escreveu ele no editorial de terça-feira, onde ele pediu para o Senador da Louisiana, David Vitter (R) para renunciar.
Vitter, um auto-professado Cristão e conservador social, admitiu ter um caso com uma prostituta há cerca de quatro anos atrás. Os republicanos companheiros reponderam deixando a Vitter “de fora”, lamenta Mason.
Mason acredita que Vitter deve renunciar porque quando líderes Cristãos negligenciam seus votos matrimoniais, o resultado é duplo: suas ações fazem os Cristãos “indistinguíveis” do mundo, e eles “convidam desdém e zombaria para o nome de Cristo”, sustenta ele.
“Nós como Cristãos devemos pensar diferentemente do que o mundo pensa”, afirma Mason. “Eu acho que os Cristãos devem pensar sobre essa questão a partir de um ponto de vista das Escrituras”.
Os resultados da pesquisa foram baseados em entrevistas por telefone conduzidas entre 16 de junho e 19 de junho por profissionais sob a direção da Opinion Research Corporation. As entrevistas foram conduzidas entre uma amostra aleatória de 1006 adultos e 18 anos de idade ou mais.
Fonte: Christian Post
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