(Foto: Divulgação/ASCOM Polícia Civil)
No inquérito policial aberto do caso do assassinatodos extrativistas José Cláudio Silva e Maria do Espírito Santo Silva, 25 pessoas já foram ouvidas.
Paralelamente ao inquérito acontece a investigação do assassinato de Eremilton Pereira dos Santos, conhecido como “Bilhinha,” morto às marges do Lago de Tucuruí, na zona rural do município.
Ao todo, 20 policiais civis trabalham na apuração dos três assassinatos, em Nova Ipixuna e Marabá. De acordo com José Humberto de Melo, da delegacia de Conflitos Agrários de Marabá não houve envolvimento entre a morte de Eremilton Pereira e o casal: “foi uma infeliz coincidência.”
Os moradores, no entanto, afirmaram que Pereira dos Santos teria visto a moto dos responsáveis pela execução do casal. O delegado afirmou que não teria sentido ser queima de arquivo, quando muitos viram a moto do crime e que uma das hipóteses é de se Eremilton tinha algum envolvimento como tráfico.
Depois disso, um outro assassinato ocorreu, o do agricultor Marcos Gomes na última quinta-feira, que era pertencente à área do Projeto de Assentamento Sapucaia. Uma equipe da Comissão Pastoral da Terra, organização ligada à Igreja Católica e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, está acompanhando a família e recebendo depoimentos do caso.
Ele foi assassinado a tiros, diante da mulher e de outras três testemunhas, por dois homens encapuzados na zona rural de Eldorado dos Carajás. Silva teve a orelha decepada da mesma forma que o líder José Cláudio Ribeiro da Silva.
O superintendente da Polícia Civil em Marabá, delegado Alberto Teixeira, disse que não há evidências de que o assassinato do agricultor tenha sido resultado de conflitos por terras.
“Pode ter sido um assassinato aleatório para atrapalhar as investigações sobre o crime ocorrido em Nova Ipixuna," disse o delegado, referindo-se à morte José Cláudio e Maria do Espírito Santo do Pará.
Fonte: Christian Post
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