Muitos teólogos aplaudiram, no passado, certo pastor e filósofo por causa de suas ideias revolucionárias, pelas quais contestava algumas proibições “inúteis”. Ele sugeria que as Assembleias de Deus eram, desde os primórdios, uma igreja legalista.
Boa parte dos expoentes conservadores observou, na época em que tais ideias foram propagadas, que havia mais do que contestação a usos e costumes no discurso de tal filósofo. Surgia, então, o gondimismo (não confunda com gondinismo), que só seria plenamente conhecido a posteriori.
A escola gondimista se revelou, ao longo dos anos, antibíblica e relativista. Ela defende, por exemplo, o perigoso teísmo aberto (que se opõe à incontestável soberania de Deus); relativiza os valores inegociáveis da família esposados na Bíblia, ao apoiar a união entre pessoas do mesmo sexo (cf. Mt 19.4); e nega doutrinas fundamentais, como o Arrebatamento da Igreja (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.50,51, etc.). Além disso, ignora que a santificação plena, realizada pelo Espírito em nós (mas respeitando a nossa livre-vontade), abarca espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23).
Também me oponho ao legalismo farisaico, que supervaloriza usos, costumes, práticas, etc. (cf. Evangelhos que Paulo Jamais Pregaria, CPAD). Mas, no gondimismo, o combate ao legalismo é apenas uma capa, por trás da qual se escondem, além dos liberalismos consuetudinário e eclesiástico, o moral e, principalmente, o teológico.
Observe, no vídeo abaixo, que o idealizador e principal propagador do gondimismo considera a volta de Cristo uma utopia (!), a ponto de recomendar à plateia um “precioso” teólogo liberal, que “trabalha o milenarismo não como essa coisa de que Jesus vai voltar”... Como pode um pastor, que já foi um referencial de pregador no Brasil, ignorar as promessas do Senhor registradas em João 14.1-3 e Apocalipse 22.20?
Maranata!
Ciro Sanches Zibordi
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