Nem sempre foi assim. Na época do técnico Dunga, os pastores tinham livre acesso aos jogadores, como o Anselmo Alves, que acompanhou a Seleção na copa da África do Sul, em 2010.
Já naquela época, por determinação da Fifa, os jogadores já estavam proibidos de fazer qualquer manifestação religiosa. Ainda assim, fora do campo, Kaká pegou uma carona na cobertura da imprensa da copa para lançar um filme evangélico. Foi quando ele acusou o jornalista ateu Juca Kfouri de persegui-lo por causa de sua crença.
A CBF também vetou qualquer tipo de proselitismo religioso em campo, porque estava se tornando cada vez mais frequente jogadores mostrarem a camiseta com mensagens como “Deus é Fiel”.
Neste ano, a Fifa proibiu que a seleção feminina do Irã usasse véu islâmico nos Jogos Olímpicos de 2012. A seleção ficará fora dos jogos.
Esse rigor da Fifa deve-se, em parte, a uma manifestação religiosa em 2009 da Seleção Brasileira contra a qual protestaram times de países como o da Dinamarca. Após a vitória de 3 a 2 sobre a seleção norte-americana na África do Sul, os jogadores brasileiros fizeram um círculo no centro do gramado e rezaram para agradecer a conquista da Copa das Confederações (foto abaixo)
Jim Stjerne Hansen, presidente da confederação dinamarquesa, comentou: "Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso”.
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