Talvez a atriz Myrian Rios, deputada estadual pelo Rio de Janeiro, tenha se excedido um pouquinho (só um pouquinho), ao defender os valores da família e se contrapor ao PEC 23, uma espécie de PLC 122 no âmbito estadual. Ela afirmou que um homossexual pode vir a ter desejos por meninos (pedofilia). Mas a preocupação dela é válida, considerando que existem no mundo organizações, como a NAMBLA (North American Man/Boy Love Association), que lutam pelos direitos dos pedófilos homossexuais.
Depois do seu pronunciamento, a deputada estadual passou a ser “bombardeada” no Twitter, numa reação desproporcional por parte dos ativistas do movimento LGBTUVWXYZ. Ela foi, inclusive, agredida verbalmente pelo novelista Walcyr Carrasco (nome sugestivo), que a chamou de burra.
Ao acessar o seu microblog, para enviar-lhe uma mensagem de encorajamento ante as críticas pesadas que tem recebido, espantei-me com a postura da deputada, ao aceitar a seguinte repreensão de um militante elegebetista: “Então aprende que homossexualismo é termo que não se usa! Senão sua ‘explicação’ ainda carregará preconceito!” Ora, quer dizer, então, que até o emprego do termo “homossexualismo” caracteriza homofobia?! Não resisti. Escrevi na mesma hora à deputada e lhe disse: “Pode usar o termo, sim! Não há nada de preconceituoso nisso”.
Não satisfeitos em torcer o sentido do vocábulo “homofobia”, agora os elegebetistas querem impedir as pessoas de usarem um termo que consta dos dicionários da língua portuguesa?! Reconheço que é usual e comum chamarmos de homossexualidade a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Entretanto, a palavra “homossexualismo” não é preconceituosa. Ela designa principalmente o movimento dos ativistas homossexuais e a sua ideologia.
O vocábulo em apreço não deve ser, evidentemente, confundido com “homossexualidade”, pois uma coisa é a relação entre pessoas do mesmo sexo (homossexualidade). E outra, bem diferente, é o movimento, o ativismo, a ideologia dos homossexuais (homossexualismo). Mas, pelo amor de Deus, querer cercear a liberdade das pessoas de usarem palavras constantes da nossa língua é um abuso sem tamanho!
Sinceramente, onde vamos parar, se ministros do STF, juízes, emissoras de rádio e TV, jornalistas, artistas e apresentadores - em sua maioria - continuarem aceitando a pressão do aludido movimento, considerando os que pensam de modo diferente retrógrados e homofóbicos? Daqui a pouco, até olhar para um homossexual será preconceito...
Esse episódio envolvendo Myrian Rios antecipa o que acontecerá, caso o nefando, abominável, execrável, nefasto, anticonstitucional PLC 122 seja aprovado no Senado Federal. O simples emprego de um termo que não agrade ao movimento LGBTUVWXYZ ensejará ameaças, xingamentos e poderá culminar na prisão do “criminoso”. Será que as atuais modificações no Código de Processo Penal ocorreram para liberar vagas nas prisões para os cruéis “homofóbicos”?
Fonte: Christian Post
Ciro Sanches Zibordi é pastor, escritor, articulista, palestrante em escolas bíblicas. Autor dos best-sellers “Erros que os pregadores devem evitar” e “Erros que os adoradores devem evitar”das obras, além de “Mais erros que os pregadores devem evitar”, “Evangelhos que Paulo jamais pregaria”, “Adolescentes S/A”, “Perguntas intrigantes que os jovens costumam fazer” e “Teologia Sistemática Pentecostal”. Acesse este link para obter maiores informações sobre os livros.
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