quinta-feira, 30 de junho de 2011

Resposta a um jornalista, defensor dos Direitos “Homanos”, sobre a homofobia e a Parada Gay


Atenção! Antes de tudo, gostaria de fazer um pedido ao leitor: não confunda defensores dos Direitos Humanoscom defensores dos Direitos “Homanos”. Os primeiros respeitam todas as pessoas e estão dispostos a ajudá-las e ouvi-las. Já os outros, muito mais “homanitários” do que humanitários, só privilegiam determinada classe... São estes também que querem a aprovação do nefando, nefasto, abominável, execrável, anticonstitucional PLC 122.

Bem, tive, ontem à tarde, pelo Twitter, uma discussão com um famoso jornalista, sociólogo, ex-deputado federal, defensor da 
“causa” — não me pergunte o nome dele! —, a respeito da homofobia e da Parada Gay. Tudo começou depois que ele contestou o meu artigo anterior, pelo qual afirmo que a atriz Myrian Rios está sofrendo ataque de carrascos e que fora repreendida por um ativista do movimento LGBTUVWXYZ por ter usado a palavra “homossexualismo”. No texto, fiz menção do novelista Walcyr Carrasco, que chamou a aludida deputada estadual pelo Rio de Janeiro de burra.

— Confundir homosssexualidade com pedofilia não é burrice; é imbecilidade, mesmo. A esmagadora maioria dos pedófilos é heterossexual — disse o jornalista, contrapondo-se ao meu artigo.


— A deputada se excedeu — reconheci. — Mas as pessoas precisam ter cuidado e respeito ao falar dos evangélicos e católicos. O que o senhor diz a respeito da ridicularização dos “santos” católicos durante a Parada Gay? Seja coerente, caro jornalista. Ridicularizar Myrian Rios, católicos e evangélicos não é nada nobre. Além de ser uma covardia, pois somos pacíficos — alfinetei.


Nesse momento, a irmã Maria Siqueira entra na conversa e pergunta:


— Pastor Ciro, será que o jornalista fulano conhece a NAMBLA? 
— Esta sigla significa North American Man/Boy Love Association (Associação Americana pelo Amor entre Homens e Meninos). É uma organização norte-americana que defende a relação pedófilo-homossexual. Ela se opõe à ideia de idade mínima para uma pessoa ter relações sexuais e se considera ligada aos movimentos pela defesa dos direitos dos homossexuais.

— Conheço a NAMBLA e repudio as suas teses. Pior do que ela só os padres pedófilos que dizem uma coisa e fazem outra — respondeu o jornalista.


Enquanto o jornalista respondia à irmã Maria, concluí a minha réplica:


— Confundir opinião contrária ao homossexualismo com homofobia é outra imbecilidade! A maioria dos evangélicos quer bem aos gays — disse isso considerando a máxima baseada na Bíblia: “Deus odeia o pecado, mas ama o pecador”. A homofobia (homofobia, mesmo) denota ódio para com os homossexuais. E os evangélicos não os odeiam. Pelo contrário, verberam contra o pecado da homossexualidade porque a Bíblia, a Palavra de Deus, condena essa prática em várias passagens (cf. Rm 1.27; 1 Co 6.10; Lc 17.28 com Gn 19.5, etc.).


— Não houve qualquer ridicularização. Dizer que nem santo protege contra a aids é apenas uma obviedade. Camisinhas protegem; simples — justificou o jornalista, referindo-se à Parada Gay. — Opinião contrária às práticas homossexuais significa o quê? Que as pessoas devem se convencer de que elas são pecaminosas? 
— completou.

— As pessoas podem ser o que elas quiserem. Mas os evangélicos têm o direito de expressar a sua opinião, assim como o senhor o faz. No Brasil, todos podem criticar e ser criticados. Ninguém deve proibir as pessoas da livre manifestação do pensamento — respondi.


Antes que ele respondesse, apressei-me e “meti a minha colher” na questão proposta pela irmã Maria Siqueira, a respeito da NAMBLA.


— É importante dizer que a maioria dos padres que abusa de menores é efebófila, e não pedófila — disse isso para esclarecer que boa parte dos padres que abusa de menores se envolve com adolescentes (efebofilia), e não com crianças (pedofilia). E eles fazem isso, de acordo com dados do próprio Vaticano, porque a sua “orientação sexual” é a homossexualidade.


E concluí, voltando ao escárnio ocorrido durante a Parada Gay:


— Quem deve dizer se houve ridicularização são os ofendidos, e não os ativistas gays. Imagine se tal manifestação aludisse ao islã! — O que eu quis dizer com isso? Se o movimento LGBTUVWXYZ tivesse ofendido Mohamad, o profeta do islamismo, os muçulmanos não seriam pacíficos como os católicos e evangélicos, a despeito de estes serem considerados preconceituosos e intolerantes pela mídia evangelicofóbica.




Fonte: Blog do Ciro

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